Publicado por Herbert em Expositor Cristão - 13/04/2014
Veja reflexão e material de apoio para celebrar a Páscoa
MATERIAL DE APOIO PARA CELEBRAR A PÁSCOA
PARTITURA - Se sofrimento te causei Senhor
Expositor Cristão/Pr. Edson Cortasio Sardinha
Chegou a Páscoa, a ressurreição do Senhor. Do domingo da Páscoa até o seguinte, chamamos de Oitava da Páscoa. São oito dias de festejo e alegria. E, seguindo, teremos mais seis domingos de celebrações pascais, sendo que no sétimo comemoramos a ascensão do Senhor. Nossa vida cristã vive orbitando no mistério pascal. Jesus ressuscitou, ele ressuscitou realmente. O evangelho de João, capítulo 20, fala do encontro de Jesus com Maria Madalena. Esse evangelho nos desafiará a caminhar na fé da ressurreição e no testemunho de uma nova vida em Cristo.
O Domingo (v.1): O Encontro com o túmulo vazio deu-se no domingo, o primeiro dia da semana. O domingo passou a ser o nosso dia sabático (Ex 20.8-10). O dia de descanso das atividades físicas (profissionais, financeiras, domésticas, esportivas etc.) e dia de trabalho para o Senhor. Domingo (Dominus) é o dia do Senhor, o dia da pedra removida, o dia do túmulo vazio, o dia do encontro com o ressuscitado. Domingo é o dia de encontrar com Cristo na Igreja, corpo do Senhor. Por causa da ressurreição de Cristo, a Igreja sempre guardou o domingo como dia santo de oração, celebração e alegria. Maria permanece junto ao sepulcro no domingo pela manhã e encontra com o Jesus ressuscitado (Jo 20.11-18). O domingo é o nosso dia de encontrar com o Senhor e com o seu corpo, a Igreja.
A Esperança de Maria Madalena (v.1): O objetivo de Maria Madalena foi encontrar com o Jesus morto. Ela não foi buscar nada. Foi por amor ao seu Senhor, mesmo crendo que ele estava morto e impotente. Essa caminhada foi de adoração sem interesse. Foi apenas ter um encontro com o seu Cristo. Aquele que lhe havia libertado e salvado. Muitas vezes nossa adoração está voltada para o que Jesus pode fazer em nossa vida, sem levar em conta sua grandeza e majestade. Devemos adorar o Senhor porque ele é digno de adoração, independente de nossas circunstâncias.
O Túmulo vazio (v.2): Maria Madalena encontra a pedra removida e o túmulo vazio. Para ela não foi sinal de ressurreição. Foi símbolo de desespero. Volta a Pedro e ao outro discípulo e diz: "Tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram". Ela tenta dar uma resposta ao acontecimento sem perceber que Deus estava no controle cumprindo sua Palavra. Quantas vezes tentamos dar respostas ao que não entendemos. Frequentemente interpretamos erradamente os acontecimentos da vida. Vemos pouco com a fé e mais com os nossos olhos limitados e humanos. Tendamos mais a criticar do que a perceber a graça de Deus.
A corrida ao Sepulcro (v.3-9): Pedro e o outro discípulo (pela tradição este "outro discípulo" é João) foram ao sepulcro ver o que Maria havia dito. João foi mais rápido e chegou primeiro ao sepulcro, pelo lado de fora viu os lençóis de linho, mas não entrou. Pedro chega depois, vê os lençóis e o lenço que estivera na cabeça de Jesus e entra no sepulcro, viu e creu. Pedro demora a chegar ao Sepulcro, mas tem uma experiência mais ousada e profunda com o Senhor: entra, viu e creu. Precisamos ter a ousadia de Pedro: entrar, ver e crer. Eles ouviram as palavras de Jesus, conheciam as Escrituras, mas ainda não tinham compreendido que era necessário que ele ressuscitasse dentre os mortos. Uma coisa é conhecer outra coisa é entender. Talvez eu conheça muitas coisas nas Escrituras, mas ainda não entendo o propósito de Deus para minha vida e para os acontecimentos que me cercam.
Jesus ressuscitou, ele ressuscitou realmente: Qualquer pessoa poderia morrer, mas a verdade das palavras de Jesus está em sua ressurreição. A ressurreição é o Selo de Deus de que tudo o que ele falou é verdade. Ele ressuscitou. Ele é o nosso Salvador e Senhor. Ele está vivo hoje e eternamente.