Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013

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DEPOIS DO GERAL

As decisões e suas repercussões na Igreja Metodista

Rev Jesué Francisco da Silva, pastor em Lins, SP e Superintendente Distrital do Distrito de Ourinhos

Meus irmãos e minhas irmãs, é com muita tristeza e apreensão que faço este COMENTÁRIO. Depois do 18º Concílio Geral tenho ouvido muitos comentários. Alguns julgo procedentes, outros não. Confesso que esperava um outro comportamento por parte de nossos irmãos e especialmente de nossos colegas. Lembro-me muito bem que sempre as autoridades de nossa igreja sempre defenderam o que era Constitucional. Defenderam que as decisões conciliares deveriam ser cumpridas. Até aqui acreditei nesse discurso. Não acredito mais. E faço ao ver os comportamentos que evidenciam desacato às determinações Conciliares. O que acho impressionante é que enquanto os concílios Gerais aprovavam aquilo que estava dentro do pensamento dos que o criticam hoje, ficaram quietos e amaldiçoando aqueles e aquelas que não concordavam com suas decisões. Lembro-me muito bem "Tem de ser assim ou assado porque é decisão conciliar da igreja".E agora? Não é mais.? Por que de repente as "decisões da Igreja" se tornaram relativas e passivas de tantas críticas? Para mim está bem claro. Isso tudo está acorrendo porque aspirações de um grupo de pessoas bem intencionadas, porém de muitos psêudos intelectuais e teólogos deixaram de ser contempladas.

Chamo a atenção de todos os murmuradores. Cuidado! Quem não sabe obedecer à autoridade também não pode exercê-la. Uma outra coisa. Temos que ser coerentes. Se durante tanto tempo dissemos que somos conciliares e que o nosso órgão maior era o Concílio Geral, tem de continuar sendo assim, mesmo que aprove coisa que não gostamos. Foi assim com os anti-ecumenistas durante vinte anos. Quando não queriam aceitar o argumento era sempre a decisão do Concilio Geral. Ninguém tinha o direito canônico de contestar mesmo que não gostasse. Por que contestam agora? Será que pensam que somente eles têm o direito de falar? Ou são os donos da última palavra? Para mim a última palavra é do Geral e ponto final. Os murmuradores não passam de rebeldes por melhores que sejam suas intenções. E rebeldia é como o pecado de feitiçaria. Como pastor de uma Igreja Local, uma vez quase perdi a cabeça e não consegui mais pastoreá-la depois que tive que fazer nela um trabalho ecumênico e essa Igreja era contra. Porque eu fiz um trabalho que a igreja Local era contra e eu arrisquei minha sorte? Porque os cânones diziam que éramos ecumênicos. Como pastor metodista cabia-me única e exclusivamente respeita-los. Paguei um preço muito alto por isso, mas não fugi do que era constitucional.

Creio ainda, que essas críticas às decisões do Geral, estão colocando em risco perante membresia, a credibilidade em nossa Instituição maior. Depois não vai adiantar chorar. Acatemos as decisões de nosso Conclave maior, custe o que custar. Não vamos nos arrepender. Por que essa incoerência toda agora? Por que tornar as decisões de nosso Concílio relativas. Pensem bem meus irmãos! O preço de uma rebeldia e incoerência poderá ser incalculável.

Estou aberto ao diálogo. E-mail: jesuésilva@uol.com.br e pelo MSN: jesue_89@hotmail.com

Leia aqui a opinião do Rev. Dino Ari Fernandes

A opinião de Fabio Martelozzo Mendes. Clique aqui.

Depois do geral 2- Leia a resposta do Rev. Jesué à Fabio Martelozzo Mendes. Clique aqui

Depois do geral 2 - Fábio Martelozzo responde ao Rev. Jesué. Clique aqui.

DEPOIS DO GERAL 2 - A opinião de Lair Gomes de Oliveira e a resposta do Rev. Jesué da Silva. Clique aqui para ler.

 


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