Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013
monitoramento mulheres Concilio Geral
A participação feminina no Concílio é um retrato do papel desempenhado pela mulher na vida da Igreja Metodista?
Durante a primeira fase do 18º Concílio Geral, de 10 a 16 de julho, as pastoras Rosângela Soares de Lima e Genilma Boehler fizeram um monitoramento da participação feminina na formação dos grupos de trabalho, nas discussões das plenárias e na eleição episcopal. O resultado não é muito animador. As mulheres pronunciaram-se pouco nos debates, não estiveram presentes em todas as comissões (o que gerou, inclusive, um "protesto" da Bispa Marisa) e, ao final das eleição episcopais, a Igreja Metodista continuava com apenas uma mulher no Colégio Episcopal - e eleita em último escrutínio.
Por outro lado, é importante destacar o próprio trabalho desenvolvido pelas pastoras - que vêm, agora, divulgar os resultados finais à Igreja, convidando-a à reflexão. Essa capacidade de refletir internamente sobre a questão de gênero é um diferencial da Igreja Metodista, pioneira ao formar suas primeiras pastoras, no início da década de 1970. Em 1974, a primeira presbítera ordenada foi Zeni de Lima Soares. A Igreja Metodista foi, também, uma das pioneiras em adotar a linguagem inclusiva e, ainda hoje, é a única das igrejas chamadas "históricas" a ter uma bispa.
Leia, a seguir, alguns trechos deste trabalho:
A composição da Cogeam e do Colégio Episcopal
A participação feminina nas discussões das plenárias
A eleição do Colégio Episcopal
Leia também o artigo O filho de Dona Susana ou Questão de Gênero é para todos(as)
Para fazer o download do relatório completo do monitoramento clique aqui