Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 19/08/2010

Vale do Jequitinhonha: lugar de missão

Uma semente de fé para o Vale do Jequitinhonha

No início da noite desta quinta-feira, 19/08, representantes de todas as regiões da Igreja Metodista apresentaram rapidamente suas ações missionárias. Entre elas, um destaque: o “Passa Macedônia”.

O trabalho é realizado pela 4ª Região, sempre em locais diferentes. Uma das cidades que já foi contemplada pelo trabalho missionário foi Medina, no Vale do Jequitinhonha. A região semi-árida de Minas Gerais é uma das mais miseráveis do Brasil.

"O Passa à Macedônia plantou e consolidou o metodismo no Vale do Jequitinhonha. Uma região com 83 municípios, 1 milhão de habitantes e que não tinha a presença Metodista”, afirmou o pastor Welfany Nolasco.

O mais recente Censo realizado no Brasil mostra que o Vale do Jequitinhonha também ocupa a 21ª colocação entre as mesorregiões (agrupamento de microrregiões) com menor rendimento mensal dos responsáveis pelos domicílios: R$ 309,08. A média brasileira é de R$ 769.

Segundo a apresentação da 4ª Região, a vida naquele local depende da água, mas ela é escassa. Predominam no médio Jequitinhonha (que abrange cidades como Minas Novas, Berilo, Chapada do Norte e Francisco Badaró) os minifúndios, com mão-de-obra familiar. A maioria das famílias da zona rural possui pequenos lotes de terra, mas, como a região é seca, muito pouco é produzido.

“Nós temos o desafio de plantar dez igrejas no Vale do Jequitinhonha e nós precisamos de missionários que estejam dispostos a ir lá trabalhar e de pessoas interessadas em ajudar no sustento desta missão”, disse Nolasco.

Por que atender ao chamado?

A região situa-se ao nordeste do Estado de Minas Gerais. O nome origina-se do Rio Jequitinhonha que corta a região no sentido horizontal. A Estrada Rio-Bahia - BR-116, atravessa a região no sentido vertical. O Vale representa um dos mais críticos casos de desenvolvimento desigual da formação social do Estado de Minas Gerais.

A região alterna longas secas com periódicas enchentes. É muito conhecida pela sua pobreza econômica, ao mesmo tempo em que cantada em prosa e verso pela sua diversidade cultural e riqueza histórica. Atualmente vive nesta região cerca de um milhão de pessoas, nos municípios que em sua maioria apresentam baixíssimo índice de evangélicos.

Para aqueles que ficaram interessados em colaborar com essa missão basta entrar em contato com o pastor Welfany pelo welfany@yahoo.com.br ou veja o blog no http://metodistamedina.blogspot.com.

 

Por Diana Gilli

 


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