Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 13/09/2013

Ulbra fecha três hospitais

Fonte: http://www.ielb.org.br/ 15:26 - 27/04/2009
Diretoria Nacional

Comunicado

A IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA E A UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

A Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) faz o seguinte pronunciamento a respeito da situação vivida pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra):

1)Mantém o reconhecimento de sua posição em relação à Universidade dentro da nossa estrutura de Igreja, ou seja, a IELB não possui ingerência administrativa dentro da Ulbra, a qual deve ser exercida pela mantenedora, a CELSP - Comunidade Evangélica Luterana São Paulo de Canoas.

2)Estende ao novo reitor, Prof. Dr. Marcos Fernando Ziemer, todo o apoio de que ele necessitar, colocando-se à disposição da nova Reitoria para qualquer ação ou medida a favor da Universidade, compatível com os princípios confessionais e éticos da fé cristã.

3)Deseja à Universidade, na pessoa do seu reitor e dos componentes da nova Reitoria, as graciosas bênçãos do Senhor Deus sobre as ações necessárias para a recuperação da Ulbra, fazendo tal desejo ser acompanhado pelas constantes orações da Igreja na confiança de serem ouvidas e atendidas por Deus, pois as promessas Dele se cumprem.

4)Espera poder continuar se valendo de todas as oportunidades para anunciar a Palavra de Deus por meio das portas que a Universidade abriu para isso durante toda sua história até aqui.

5)Lamenta profundamente os fatos que provocaram depreciação do nome da Igreja Luterana - como instituição - perante a opinião pública e dentro da própria Igreja; a repercussão negativa do nome "luterano" a partir da crise da Ulbra, uma vez que a Universidade está ligada à Igreja; as consequências de tais fatos sobre as vidas das pessoas que trabalham ou prestam serviços à Universidade, ou dela usufruem, como clientes do plano de saúde, pacientes dos hospitais e alunos.

6)Declara que todas as ações passíveis de suspeição não têm qualquer apoio da Igreja, devendo ser apuradas pelas autoridades competentes.

7)Reafirma sua convicção na propriedade da Universidade em manter o nome "luterana" na sua identificação, visto que há razões doutrinárias, teológicas e éticas profundamente enraizadas na Palavra de Deus, as quais transcendem máculas que foram provocadas nesse nome durante todos os acontecimentos conhecidos como "crise da Ulbra".

Pela Diretoria Nacional da Igreja Evangélica Luterana do Brasil,

 

Pastor Paulo Moisés Nerbas

PRESIDENTE

Fonte: http://www.ielb.org.br/

Problema financeiro faz Ulbra fechar 3 hospitais no RS

Fonte: Agencia Estado - 16/4/2009

A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), entidade vinculada a uma comunidade da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), suspendeu as atividades dos dois hospitais que mantinha em Porto Alegre e um em Canoas hoje (dia16/04). A decisão foi comunicada ao público pelo site da Universidade (www.ulbra.br)  e justificada como consequência das pressões que a Ulbra vem sofrendo nos últimos dias por conta de suas dificuldades financeiras. Nos três hospitais o atendimento já era parcial desde a semana passada, quando funcionários entraram em greve para exigir salários atrasados há três meses. O Hospital Luterano, de Porto Alegre, tem 120 leitos e prestava a maior parte de seus serviços a beneficiários do Plano de Saúde Ulbra.

O Hospital Independência, também na capital gaúcha, tem 110 leitos e atendia pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), particulares e clientes de planos de saúde. O Hospital Universitário, em Canoas, tem 111 leitos e era usado como escola de medicina. A nota informa que os poucos pacientes ainda internados serão atendidos até a alta ou a transferência para outros hospitais. A Ulbra tem 150 mil alunos distribuídos por 81 cursos superiores em nove cidades do Rio Grande do Sul e também em Itumbiara (GO), Palmas (TO), Manaus (AM), Santarém (PA), Ji-Paraná e Porto Velho (RO), além de 17 escolas de ensino fundamental e médio.

Apesar do tamanho, a instituição passa por grave crise financeira, tendo uma dívida estimada em R$ 2 bilhões, a maior parte com a Fazenda Nacional. O atraso dos salários levou os funcionários à greve na semana passada. Desde então, a prestação de serviços da universidade é confusa. Poucos professores e alunos têm ido às aulas. Clientes do plano de saúde e prestadores de serviços não sabem o que fazer. A instituição prometeu retomar as atividades hospitalares e elaborar novo calendário escolar logo que concluir uma reestruturação.

Fonte: Agencia Estado - 16/4/2009


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