Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 10/01/2013
[Testemunho] Orando, chorando e insistindo em providências para Xerém
[Testemunho] Orando, chorando e insistindo em providências para Xerém
"Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos" Jr. 8.20
Rev. José Magalhães Furtado
O oráculo do Profeta Jeremias, sugere a insatisfação de Deus com a desobediência do povo, e é correta a observação feita pelo povo, de que realmente devido a idolatria, Deus os abandonara, e que não havia mais nada a fazer, naquela conjuntura.
Qual crônica de uma morte anunciada, Xerém, bairro do municipio de Duque de Caxias, teve no dia 03.01.2013, em torno das tres horas da manhã, mais uma tromba dágua descida da serra, engrossando o rio Capivari, que por sua vez ceifou vidas, destruiu moradias, comércio, sonhos, e deixou um rastro de destruição típico do que tambem acontece nas serras cariocas.
Relatos de salvamentos dramáticos, se alternam a perdas irreparáveis de vidas e patrimônio na passagem da "tromba d’água". Ninguém está ileso, nem descomprometido, nessa fatalidade que tinha dia e hora marcada, para acontecer.
Fui a Xerém levar minha solidariedade aos pastores da cidade e demais lideranças, empenhadas em superar a tristeza e o abatimento do momento, com ações que deixasse claro, que precisamos nos unir para superar os obstáculos, e nos organizar para impedir novas calamidades.
No Café Torrado, sub bairro de Xerém mais atingido, estava o Prefeito Alexandre Cardoso, o Vice Laury Villar, secretários e vereadores, todos empenhados em resolver o mais imediato e pensar no desdobramento que poderá eliminar a mancha do abandono e da dor, visível na face dos moradores e dos voluntários.
O comentário recorrente era de que nunca se viu tantos voluntários vindo de tantos lugares do Rio de Janeiro, para ajudar as vítimas de Xerém. O Poder Público que não aplica os "empenhos", as dotações orçamentárias que não saem do papel, as verbas da União para o saneamento, limpesa dos rios, desobstruções do curso, redesenho dos leitos, que não são viabilizadas, a corrupção oficial e a clandestina, são alguns dos responsáveis por essa imagem negativa do Serviço Público Brasileiro.
Por que se constrói nas margens dos rios, ou nas áreas de risco?
Porque as providencias para minimização das catástrofes, como aconteceram em 2011, 2012, não foram efetivadas ? É verdade que parcela da população joga tudo nos rios e valas: colchões, pneus, bonecas, lixo, e precisam de programa de conscientização, mas também é verdade que só se busca realizar, quando não tem mais jeito, ou depois do acontecido.
Quem sabe, se todos nós tivéssemos importunado muito mais os prefeitos anteriores? Se tivéssemos exigido mais que os vereadores cumprissem o dever para o qual foram eleitos? Se tivéssemos exigido do Governo Estadual e Federal, o apoio para as realizações de otimização das cidades? Se tivéssemos votado com mais competência esses anos todos? Quem sabe, o ocorrido em Xerém não passasse de um pesadelo em uma noite mal dormida, e não na conseqüência da vitória da corrupção, do abandono dos mais desfavorecidos e da impunidade que queremos combater? Ainda há tempo para mudar, antes que passe a sega, que finde o verão e que mais uma vez constatemos que Xerém não está a salvo!
"Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos" Jr. 8.20
Rev. José Magalhães Furtado
O oráculo do Profeta Jeremias, sugere a insatisfação de Deus com a desobediência do povo, e é correta a observação feita pelo povo, de que realmente devido a idolatria, Deus os abandonara, e que não havia mais nada a fazer, naquela conjuntura.
Qual crônica de uma morte anunciada, Xerém, bairro do municipio de Duque de Caxias, teve no dia 03.01.2013, em torno das tres horas da manhã, mais uma tromba dágua descida da serra, engrossando o rio Capivari, que por sua vez ceifou vidas, destruiu moradias, comércio, sonhos, e deixou um rastro de destruição típico do que tambem acontece nas serras cariocas.
Relatos de salvamentos dramáticos, se alternam a perdas irreparáveis de vidas e patrimônio na passagem da "tromba d’água". Ninguém está ileso, nem descomprometido, nessa fatalidade que tinha dia e hora marcada, para acontecer.
Fui a Xerém levar minha solidariedade aos pastores da cidade e demais lideranças, empenhadas em superar a tristeza e o abatimento do momento, com ações que deixasse claro, que precisamos nos unir para superar os obstáculos, e nos organizar para impedir novas calamidades.
No Café Torrado, sub bairro de Xerém mais atingido, estava o Prefeito Alexandre Cardoso, o Vice Laury Villar, secretários e vereadores, todos empenhados em resolver o mais imediato e pensar no desdobramento que poderá eliminar a mancha do abandono e da dor, visível na face dos moradores e dos voluntários.
O comentário recorrente era de que nunca se viu tantos voluntários vindo de tantos lugares do Rio de Janeiro, para ajudar as vítimas de Xerém. O Poder Público que não aplica os "empenhos", as dotações orçamentárias que não saem do papel, as verbas da União para o saneamento, limpesa dos rios, desobstruções do curso, redesenho dos leitos, que não são viabilizadas, a corrupção oficial e a clandestina, são alguns dos responsáveis por essa imagem negativa do Serviço Público Brasileiro.
Por que se constrói nas margens dos rios, ou nas áreas de risco?
Porque as providencias para minimização das catástrofes, como aconteceram em 2011, 2012, não foram efetivadas ? É verdade que parcela da população joga tudo nos rios e valas: colchões, pneus, bonecas, lixo, e precisam de programa de conscientização, mas também é verdade que só se busca realizar, quando não tem mais jeito, ou depois do acontecido.
Quem sabe, se todos nós tivéssemos importunado muito mais os prefeitos anteriores? Se tivéssemos exigido mais que os vereadores cumprissem o dever para o qual foram eleitos? Se tivéssemos exigido do Governo Estadual e Federal, o apoio para as realizações de otimização das cidades? Se tivéssemos votado com mais competência esses anos todos? Quem sabe, o ocorrido em Xerém não passasse de um pesadelo em uma noite mal dormida, e não na conseqüência da vitória da corrupção, do abandono dos mais desfavorecidos e da impunidade que queremos combater? Ainda há tempo para mudar, antes que passe a sega, que finde o verão e que mais uma vez constatemos que Xerém não está a salvo!
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