Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013

rio da paz

 

Movimento cristão convida cariocas para ato de protesto contra a violência




  "Teólogos e pregadores do passado costumavam falar dos seus púlpitos sobre os pecados de comissão e os pecados de omissão. O primeiro significando a prática ativa do mal, e, o segundo tendo o sentido da omissão na prática do bem. Parece que nossa sociedade apenas acredita nos pecados de comissão. Ela é capaz de chamar os crimes que se praticam de pecado. Ao mesmo tempo, contudo, não é capaz de perceber que, aos olhos do Criador santo, peca também aquele que se recusa a praticar o bem. O silêncio dos cidadãos da nossa cidade é criminoso. Perdemos a alma". A afirmação é do pastor Antônio Carlos Costa, presidente dos movimentos Democracia Viva e Rio de Paz e pastor da Igreja Presbiteriana da Barra da Tijuca, que está realizando um segundo ato público de protesto contra a violência no Rio na sexta-feira, 9/2, às 20h, na Praça da Cinelândia.
  
   Segundo os organizadores, o convite para participação está aberto "a todo carioca que ama a Cidade Maravilhosa e quer dar um basta ao clima de insegurança". Serão 30 minutos de protesto silencioso com todos de preto, velas acesas na mão, faixas e cartazes. Será erigido um Marco de Barbárie, um símbolo que traga a memória do povo que a violência na cidade do Rio de Janeiro está dentro da esfera do inaceitável e do absurdo. "Este sinal só será retirado quando o nível da criminalidade após um ano baixar a números que sejam compatíveis aos encontrados em cidades civilizadas, neste mundo de trevas em que vivemos. Quando este dia chegar, não mais vestidos de preto, mas sim de branco, celebraremos numa grande festa a vitória da vida sobre morte", explica o pastor.
  
   O Rio de Paz nasceu no início de janeiro de 2007, a partir do sonho de alguns pastores e membros de igrejas protestantes de mobilizar a sociedade civil para o combate à violência urbana no Rio de Janeiro.
  
  
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