Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013

reflexão JUNHO

Pentecostes nos dias de hoje 

uma mensagem dos presidentes do Conselho Mundial de Igrejas


Ainda ressoam em nossos ouvidos e estão presentes em nosso coração as orações e cânticos da IX Assembléia Geral do Conselho Mundial de Igrejas em Porto Alegre. Partimos da Assembléia com a certeza de que nossa oração havia sido escutada: "Deus, em sua Graça, transforma o mundo".


 No poder do mesmo Espírito que veio aos discípulos no primeiro Pentecostes, em Porto Alegre nos comprometemos a continuar a busca da unidade cristã, a buscar meios para cooperar entre nós na missão e no serviço, e a viver juntos em paz, especialmente mediante nosso compromisso renovado com o Decênio para Superar a Violência (2001-2010).


 Ao tomarmos consciência da necessidade de melhorar a qualidade de nossas relações, ao nos empenharmos para viver um ecumenismo relevante e verdadeiro, e nos esforçarmos para atuar juntos no serviço e na missão, o evento deste primeiro Pentecostes nos anima a abrirmos uma vez mais à experiência do Espírito manifestada neste dia, quando os presentes tomaram consciência da nova comunidade a que desde aquele momento pertenciam. Sua nova experiência manifestou-se em um entusiasmo compartilhado e no sentimento de nova identidade e de pertencerem-se uns aos outros e a Cristo, no poder do Espírito. E isto foi expresso de diversas maneiras, de acordo com suas próprias culturas e contextos.


 Foi também no contexto dessa experiência de Pentecostes que a palavra "Koinonia" (comunhão, participação) aparece no livro de Atos dos Apóstolos (2.42). Lemos: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão (koinonia) uns com os outros, no partir do pão e nas orações". Assim, aqueles primeiros cristãos e cristãs compartilharam uma comunhão em fé e vida.
Esta é a nova vida de comunhão que chega também a nós como um vento transformador, mudando nossa linguagem, a forma de nos comunicar e de relacionar uns com os outros e com o mundo. Que o Pentecostes seja para nós este ano um tempo de novos começos: de renovação de nosso compromisso com Deus e de uns com os outros, e de fortalecimento de nosso testemunho comum ao nos oferecer como servidores para a realização da missão de Deus.


A promessa e o desafio de Atos 1.8 permanecem válidas para nós: "...recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra".

 


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