Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 13/09/2013
Quando eu era criança, eu era assim...
Esta liderança da nossa igreja cresceu e aceitou o desafio de servir a Deus. Aqui estão registradas histórias do coração da liderança da nossa Igreja Metodista. Através delas podemos ver e sentir a presença Deus
Elci Pereira Lima Coordenadora Nacional de Trabalho com Crianças
Quando eu era criança, eu era assim...
...feliz! A minha infância foi muito alegre e com muitos amigos/as. Cresci vendo minha mãe e meu pai trabalhando com as crianças na igreja local, minha mãe tocava órgão e o meu pai contava histórias bíblicas com flanelógrafo. Um fato que marcou a minha infância foram as Escolas Bíblicas de Férias. No mês de julho no meu bairro cada semana uma igreja evangélica realizava EBF. Eu participava de todas! Eu amava, pois fazia novas amizades e ganhava prêmios nos concursos de teatro e de versículos bíblicos. Lembro que na volta às aulas levava todos os meus certificados das EBFs para a escola e contava para a professora e para minha turma como as minhas férias tinham sido o máximo! Uma música que gostava de cantar nas EBFs dizia assim "Há um caminho cheio de Luz e nem um outro há. E este é só Jesus!" Este caminho escolhi para minha vida com 13 anos quando fiz a minha profissão de fé . Cresci e hoje conto para as crianças as histórias que aprendi e escrevo outras que Deus coloca no meu coração. Elci Pereira Lima
Escola Dominical e conhecimento do Pai
Conheci um menino que quando nasceu sua mãe ficou doente e por isto foi internada num hospital e ali ficou durante 20 anos, vindo a falecer. Este menino passou a ser criado pela avó, mas com a falta da mãe se tornou um menino de rua, aprendendo o que não era bom com a sua turminha. No entanto, este menino freqüentava a Escola Dominical e ali aprendeu que tinha um Pai celestial. Este menino, no desejo de ter algo para compartilhar com seus amiguinhos, pedia sempre um real para comprar algumas balas e brinquedos, e o seu pai sempre dizia que não tinha. Como o menino via o pai colocar umas moedas num cofrinho ele resolveu tirar moedas para gastar com a turminha. Um dia, este menino resolveu tirar umas moedas do cofrinho, quando ouviu uma voz: "Não pega"... Como estava sozinho no quarto, morava num cortiço (favela), o menino abriu a janela , olhou e não viu ninguém o observando. Então, voltou a retirar as moedas e ouviu novamente: "Não pega"... Imediatamente, sem que ninguém aparecesse, entendeu que era Deus que estava dizendo aquilo, mas mesmo assim, o menino disse pra Deus: "Daqui uns 15 dias eu devolvo". E foi gastar aquelas moedas com a sua turminha de rua. Passou o tempo e fazendo umas travessuras em casa, quase incendiou toda a casa brincando com fogo e só não se queimou porque a sua avó se ajoelhou na porta da cozinha e pediu pela vida desta criança. Então, o menino se lembrou que não devolvera a moeda para o cofrinho. Tal experiência fez com que o menino tivesse a convicção de que Deus, o Pai celestial, cuidava dele e o amava. Este menino, hoje, é um dos bispos da Igreja.
Bispo Adolfo Evaristo de Souza, Região Missionária da Amazônia
Passeio, pipoca e culto em família Todos os domingos o meu pai levava-me à igreja no culto da noite, na
Nós pegávamos o bonde que conduzia ao centro da cidade de Juiz de Fora e nas ruas principais da cidade passeávamos, andávamos de elevador, que era uma grande atração na minha época de criança, caminhávamos na praça que fica ao lado da Igreja Central, comíamos pipoca e algodão doce e, em seguida íamos para culto das 19h30 min. Na hora da oferta, o meu pai colocava na minha mão a nota mais nova que tivesse para dar à Igreja. Achava muito interessante a atitude do meu pai; ele dizia: "para a igreja devemos dar a nota mais nova". Naquela época, não havia o culto para as crianças. Na hora da pregação eu sempre dormia e quando o sermão estava acabando acordava. Em seguida, voltávamos para casa no bonde da cidade. Era uma delícia passear na praça, andar de elevador, comer pipoca, colocar a oferta na salva (sacolinha), ver as pessoas na igreja ouvir as histórias sobre a vida de Jesus, cantar e até dormir no culto. O importante é que aprendi amar a Jesus e a Igreja. Assim, um dia, nessa igreja, decidi aceitar Jesus como meu Salvador e ali fui chamado para o ministério pastoral. Eu era assim...
Uma nova história de vida
Quando eu era criança eu perdi meu pai muito cedo; tinha apenas quatro anos de idade. Nasci em uma família que não conhecia Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Passei por muitas dificuldades juntamente com minha mãe, minha irmã e dois irmãos mais velhos. Eu era o caçula e contei com o amor de minha mãe e irmãos. Éramos muito pobres, mas Deus tinha um plano na minha vida, como fez na vida de José. Minha infância foi muito difícil, mas Deus estava comigo e eu não sabia. Vim a conhecer a graça de Deus aos 14 anos, sendo um juvenil viciado em drogas e álcool, mas Jesus me libertou e começou a escrever uma nova história na minha vida.
Bispo: Roberto Alves 4ªRE
Cantando para Jesus Sempre gostei muito de cantar, mas tinha muito medo de cantar com muitas pessoas me olhando. Minha mãe sempre me falava: Filha, você pode cantar! Com muito amor, paciência e sem saber que estava me preparando para um grande evento, minha mãe me ensinou a cantar uma canção que dizia mais ou menos assim: "com minhas mãos tão pequeninas, eis meu Jesus a trabalhar... Eis-me aqui, ó Jesus! Nesta idade tão mimosa! Eis-me aqui ó Jesus para andar na luz".
Um dia, fui para um encontro onde havia muitas crianças, de todas as idades! Brincadeiras, lanches, histórias e tudo o que criança gosta muito! No culto de encerramento, para minha surpresa, minha mãe disse que eu iria cantar. Assustada, disse: Eu? Minha mãe respondeu: Você mesma. Faça pra Jesus!
Foi muito bom, mesmo com um pouquinho de medo e segurando firme minhas mãozinhas, consegui cantar toda a canção e vendo todas aquelas crianças e adultos olhando, cantando e aplaudindo também. De lá pra cá, nunca mais deixei de cantar! Como é bom cantar para Jesus!
Danny - Danielly Patrícia de Farias Guedes Silva
Coordenadora Regional do Trabalho com Crianças - REMA
Violetas em flor
Eu morava no Rio Grande do Sul numa cidadezinha chamada Bagé, pertinho do Uruguai. Lá é muito frio e tinha muitos animais e plantas, eu gostava e cuidava de todos eles. Nós tínhamos uma violeta muito linda nessa época, ela era de um lilás reluzente e tinha umas manchas longas e brancas em suas pétalas que combinavam com suas folhas verdes e aveludadas. Era uma das minhas favoritas. Certo dia ela começou a murchar e perder seu brilho e eu não entendia por quê, afinal eu cuidava tão bem dela, alimentava e dava carinho suficiente para ela viver mais de cem anos. Mas todas as suas folhas e flores murcharam e caíram, já estávamos certos de que ela estava morta. Então minha mãe jogou sua terra num canteiro que tinha em nosso pátio e foi muito triste aquele dia. Mas eu a amava tanto que não aceitei sua morte e orei para Deus e pedi que por amor de mim ele fizesse com ela o que fez com seu filho, eu queria que ela vivesse novamente.
E foi então que em três dias, galhos verdes brotaram daquela terra em que jazia a minha violeta e eu vi que assim como Jesus em três dias, minha violeta voltou à vida!
Deus ouviu e atendeu o meu pedido e eu ainda pude viver por muito tempo com aquela minha amiga que Deus, com seu amor, me trouxe de volta! Deus ouve a nossa oração e Ele quer sempre nos ver feliz!
Mariâni Soares Gomes
Presidente da Confederação Metodista de Juvenis
A gincana bíblica
Sempre fui uma criança ativa e feliz. Morava
Nanci Mendonça da Trindade
Coordenadora Regional do Trabalho com Crianças - 2ª Região Eclesiástica
Festa e amizade Sempre gostei festas e quando aproximava meu aniversário ficava contando os dias para a grande festa. E sabendo disto, todos os anos minha mãe sempre preparava com muito carinho, um bolo com refrigerante para comemorar com meus amigos. E dizia: "É só um bolinho, não vai convidar muitas pessoas"! E como tinha muitos amigos, não tinha outro jeito, chamava todos meus amigos e a casa ficava cheia... Rosicler Ribeiro Passos Projeto Sombra e Água Fresca
Felicidade é uma palavra que retrata bem a minha infância. Eu morava em um grande sítio, com uma enorme variedade de árvores frutíferas, as quais eu saboreava no próprio pé. Havia um rio que cortava todo o sítio o qual eu, minhas irmãs, irmão e primos atravessávamos de cipó e, quando estava calor, brincávamos nas águas cristalinas. Era festa todos os dias, mas domingo era especial: colocávamos a melhor roupa para ir à Escola Dominical. A minha professora se chamava Noêmia, e todos os domingos ela levava o versículo bíblico em um pedaço de cartolina com um desenho colado.
Eu sempre gostei de decorar os versículos e amava cantar a música: "Damos graças ao Senhor, damos graças, graças pelo seu amor! De manhãzinha os passarinhos, estão cantando, louvando ao Criador, e tu, amigo, porque não cantas louvando a Cristo Jesus o Salvador!". Enfim, depois da ED íamos à feira comer pastel de queijo. Que bom é ser criança e crescer na casa de Deus!
Revda
Coordenadora do Departamento Nacional de Escola Dominical
Ciranda na rua Sou bisneta de imigrantes italianos e portugueses. Tive uma infância calma, ao lado de meus pais. Lembro-me que toda noite minha mãe sentava no portão e a gente brincava de roda no meio da rua, naquele tempo era possível! Comíamos do que plantávamos na horta no quintal de casa, eu brincava embaixo do pé de jamelão... Quando eu tinha mais ou menos sete anos, chegaram a Bangu, RJ, as "tendas? da Cruzada Nacional de Evangelização.
Minha mãe começou a freqüentar e aceitou a Jesus. Quando nos mudamos de Bangu para Volta Redonda, conhecemos a Maria Dantas, da Igreja Metodista e começamos a freqüentar a Igreja Metodista, onde estamos até hoje.
Sônia Nascimento, presidente da Confederação Metodista de Mulheres
Figurinhas do flanelógrafo
Quando eu era criança lembro-me muito bem das lições da Escola Dominical,
As lições que aprendi foram sementinhas que germinaram com o tempo e hoje eu sou o professor, companheiro, amigo e pastor de muitas vidas, passando tudo o que tenho aprendido com o meu Deus....desde que eu era criança.
Pr. Silvio G. Mota - 2ª RE
Ilustrador dos Aventureiros
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