Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 10/06/2011
Pastor metodista participa de Assembleia da Organização dos Estados Americanos
San Salvador 4 de junho de 2011. O escritório regional da Visão Mundial para América Latina e Caribe participa da 41ª Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos ( OEA) que se realiza em El Salvador de 5 a 7 de junho. Com o propósito de aportar nos temas de saúde e proteção, a partir da perspectiva da campanha global de saúde da Visão Mundial “Saúde para as crianças Primeiro”.
A campanha da Visão Mundial busca contribuir com os governos, Organizações da Sociedade Civil e sociedade em geral para a redução da mortalidade infantil e materna na região até 2015, em acordo com as metas 4 e 5 dos objetivos do milênio (ODM) através do desenvolvimento de ações que permitam assegurar aos Estados que crianças e suas famílias mais pobres contem com serviços de promoção, prevenção e assistência em saúde materno infantil de qualidade. Visão Mundial no mundo está assumindo um compromisso financeiro na área de saúde de (US) $ 1.5 bilhões nos próximos 5 anos em seus programas.
Tomando como base a Convenção sobre os Direitos da Criança e numa concepção integral é de grande importância que as análises dos temas sobre Segurança Cidadã devem levar a cabo desde uma concepção da criança, como sujeito de direito a quem se deve consultar e envolver nas tomadas de decisões nos momentos de formular, implementar e avaliar as distintas políticas, programas e ações que se devem desenvolver nos temas concernentes a segurança.
Os temas vinculados a saúde e a participação de crianças e adolescentes, eixos centrais da campanha, são aspectos relevantes a serem tratados em distintas instâncias de análises e trabalhos que levem a cabo sobre segurança cidadã durante a presente Assembléia Geral da OEA.
Mais de 190 líderes mundiais se comprometeram a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) da ONU até 2015. A Campanha: “Saúde para as Crianças Primeiro”, da Visão Mundial faz um chamado para a comunidade internacional para que voltem a dedicar a estas metas e para que mandatários das nações coloquem a saúde materno infantil em primeiro lugar em suas agendas, esta prioridade deve ser uma responsabilidade de todos e todas.
A mortalidade infantil e materna no Brasil vem apresentando uma tendência geral de declínio. O coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) nacional reduziu 59.7 % no período de 1990 – 2007. Em 2007 o CMI chegou a 19.3%/ 1.000 nascidos vivos, havendo previsão de que o pais alcançará até 2012 um coeficiente de 14.4% atingindo assim a meta do milênio.
Mesmo atingindo a meta antes do tempo ainda estaremos longe de nossos vizinhos bem menos importantes que o Brasil em termos de força econômica: Argentina 11.4%, Uruguai 11.3% e Chile 7.7%, Podemos ainda perceber vários brasis em termos de índices de MI, no Rio Grande do Sul temos 13.1%, ou seja, o Brasil RS já atingiu a meta 4 da ONU, contudo o Brasil Alagoas tem 48.2% e não sabemos quantos anos precisará para atingir a meta 4, temos portanto, um quadro de verdadeira iniqüidade e desigualdade onde o estado brasileiro trata de maneira profundamente desigual e iníqua uma criança que nasce no sul ou no nordeste do mesmo Brasil. Nossa campanha pretende denunciar esta dura realidade de morte.