O episódio de hoje do programa da Pastoral de Combate ao Racismo da Igreja Metodista, Vidas Negras Importam, fala sobre o pecado do racismo. Carmelindo Rodrigues da Silva, da Pastoral Regional de Combate ao Racismo da Região Missionária do Nordeste (REMNE), fala sobre as manifestações que tem acontecido em torno de casos como o assassinato de George Floyd, nos EUA, e do garoto João Pedro, vítima da violência policial contra negros no Rio de Janeiro.
Qual tem sido a manifestação da sua igreja?
"Você é um colaborador nessa missão de Deus? No Brasil, 350 anos de um regime escravocrata petrificou na população brasileira uma cultura racista e discriminatória. Nossas igrejas são constituídas de homens e mulheres da sociedade brasileira. Comungam a mesma cultura. Lamentavelmente muitas dessas pessoas que frequentam as nossas igrejas não se converteram totalmente e espelham ainda um racismo camuflado, muitas vezes por falta de uma confrontação de suas lideranças".
No dia 13 de maio, às 19h30, acontece a transmissão ao vivo "Por uma cultura antirracista | Diálogos no pós-abolição", promovida pelo Núcleo de Arte e Cultura da Univerdade Metodsita de São Paulo, e Pastoral de Combate ao Racismo da Igreja Metodista.
A Pastoral de Combate ao Racismo da Igreja Metodista preparou uma série de conteúdos para celebrar o mês da Consciência Negra. O tema "Por uma Igreja antirracista", estará presente nas três transmissões ao vivo que acontecem às 19h30 nas três primeiras sextas-feiras de novembro, e na Celebração Nacional que vai ao ar no dia 21/11 às 19h30, e conta com a participação de lideranças e representantes da Pastoral de Combate ao Racismo em diferentes Regiões do país.
No episódio de hoje da série "Vidas Negras Importam", a irmã Eva Ramão, da Pastoral de Combate ao Racismo da 2ª Região Eclesiástica, fala sobre o Credo Social Metodista. O documento afirma que "a Igreja Metodista não só deplora os problemas sociais que aniquilam as comunidades e os valores humanos, mas orienta seus membros no tratamento dos problemas".
Vivemos em uma sociedade onde não há democracia racial e as pessoas são discriminadas por serem negras. As estatísticas demonstram de forma inequívoca que faltam oportunidades para mais de 100 milhões de brasileiros/as alcançarem melhor condição de vida. Saiba mais!