Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013
Manifestação Ecumênica Concílio Geral
são recebidos com manifestação ecumênica
"Os 79 delegados que votaram contra o ecumenismo, por favor, justifquem a estes jovens católicos e estes jovens presentes por que nossa Igreja se tornou intolerante? Por que não aceita mais a Igreja Católica?"
Um cartaz com esses dizeres, levado para a porta da Igreja Metodista do Rudge Ramos no momento em que os conciliares chegavam para o culto de abertura do 18º Concílio Geral, foi o protesto silencioso de um grupo de jovens defensores do ecumenismo. "Não viemos aqui para pedir que os delegados reconsiderem a votação. Nem somos delegados, não temos direito de pedir isso. Também não vamos interromper a plenária. Apenas viemos deixar nossa opinião. Que acreditamos ser, também, a opinião de Cristo. Não ser ecumênico é não ser cristão", afirmou Rafael de Freitas, membro da Igreja do Rudge e um dos organizadores do movimento. "Acho que todas as religiões têm que se respeitar?, disse a jovem católica Katuxa Naconecy, amiga de Rafael.
Todos eles usavam uma camiseta branca com a inscrição: "Oikoumene - Estamos em luto(a)".
Foto: Rafael: "Não viemos aqui para invadir a plenária. Queremos apenas expressar nossa opinião".
Ao final do culto de abertura, no qual o Bispo João Carlos falou sobre "o primeiro amor" da Igreja (a paixão por Cristo e a compaixão pelo próximo), os jovens cantaram o hino 394 "A excelência do amor" enquanto os/as delegados/as saíam para a plenária: "Onde houver desconfiança, ai do amor! Pois mostremos tolerância, muitas vezes a arrogância murcha e mata o amor!"
Um fato significativo merece ser registrado. Havia a expectativa de que pastores(as) defensores do ecumenismo fizessem algum protesto no primeiro dia do Concílio. Mas a manifestação ocorrida foi organizada por jovens de igrejas locais, organizados por um membro da Igreja Metodista em Rudge Ramos. Quando eles começaram a cantar, ao final do culto, membros de todas as idades começaram a se unir espontaneamente ao grupo -- uma cena bonita e até mesmo rara em nossas igrejas. Ao final da manifestação, os jovens metodistas e católicos lamentaram apenas o fato de que nenhum delegado os tenha procurado para justificar o voto dado contra o ecumenismo.
Leia a opinião de Fabiano Barreiros, da IM em Santo André
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