Publicado por Sara de Paula em Geral - 16/06/2022
Manifestação da Pastoral Indigenista Metodista sobre a morte de Bruno Araújo Pereira e Dom Phillips
Imagem: Agência Brasil - Comunicação SR/PF/AM
A Pastoral Indigenista da Igreja Metodista manifesta pesar e sua solidariedade diante da morte do indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, correspondente do jornal The Guardian no Brasil.
Assista ao vídeo do Pastor João Coimbra, pessoa de referência da Pastoral Indigenista da Igreja Metodista. Veja em seguida a palavra de solidariedade e esperança da Pastoral.
Palavra de Solidariedade e Esperança da Pastoral Indigenista da Igreja Metodista
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Quem vive por amor ao próximo revela solidariedade e esperança, em um mundo cheio de maldade. A luta pelos direitos dos povos da floresta, dos povos indígenas, não é uma luta em causa própria, é pela perpetuação da vida no planeta.
O indigenista Bruno Pereira morreu defendendo o direito daqueles que vivem no meio ambiente mais saudável. Defendia a fauna e a flora, o bioma amazônico, a riqueza do Brasil, enquanto ambiciosos buscavam a destruição e a extração ilegal de todo o bem das pessoas originárias dessas terras.
O jornalista Dom Phillips morreu defendendo o direito de imprensa, de divulgar a realidade de vida, de um lugar onde deveria ser garantido o direito de preservação.
Viver bem e melhor é possível.
Deixam um exemplo a seguir, a valorização do meio ambiente, a defesa da vida, a denúncia da injustiça, e a vida mais simples e natural que todo ser humano necessita ter.
Que haja justiça, que o mundo seja mais verde, que possamos viver melhor.
Pastoral Indigenista da Igreja Metodista
16 de junho de 2022
Mais informações
Segundo informou a Agência Brasil, a Polícia Federal (PF) informou, hoje (16), que os remanescentes humanos encontrados durante as buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foram levados para Brasília, onde serão periciados no Instituto Nacional de Criminalística para confirmação da identidade. Ambos estavam desaparecidos desde 5 de junho, na região do Vale do Javari, no oeste do Amazonas.