Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 08/09/2011

Leia o artigo de Sonia Palmeira: Mulher nos caminhos da missão

Hoje, cada dia mais, percebemos a presença da mulher na sociedade, não só como dona de casa cuidando do seu lar, mas assumindo um papel que outrora não era acessível! E como mulheres reunidas pelo Brasil inteiro, nos unimos a fazer missão, lançamos projetos e livros, nos reunimos como Sociedades, Federações e como Confederação para trabalhar em prol não só da mulher, mas também com toda a humanidade e a igreja.

Vemos tantas coisas, presenciamos tantas outras e ultimamente não há uma postura firme e correta do cristão. Estamos acomodadas/ os no meio em que vivemos e não fazemos nada para resolver ou mudar esta situação. Todos nós somos missionários e missionárias, pois Jesus disse: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando –os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, Mt. 28.19. Repare que o verbo ir está no imperativo e todos nós aprendemos que o modo imperativo da conjugação dos verbos é no sentido de ordem.

Temos em mente que missionários só são aqueles chamados/as e preparados/as para viver fora de sua terra e distante de sua família, não paramos para pensar em que aceitar as condições de vida de uma pessoa ou falar de Jesus no ponto de ônibus também é missão. Missão é fazer a diferença, não fazer acepções, é estar preparada/o para as inúmeras situações que enfrentamos na vida, é estar pronto para desempenhar aquilo que Jesus pediu, é um encargo com uma recompensa maravilhosa. É trabalhar por amor ao Reino de Deus, às pessoas e ao próprio Jesus.

Não falo que é fácil fazer missão, pelo contrário, no mundo em que vivemos temos vários obstáculos para serem superados, mas nunca foi fácil. Assim como a condição do imposto de renda é a nossa renda, a condição da missão são vidas que neste momento estão perdidas e carecem de você, mulher cristã, de todos nós, povo de Deus, que anuncia o Seu Reino, que anuncia Jesus como Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.

A mulher é criativa, dinâmica é atenta à casa, família, ao seu trabalho profissional (jornada dupla de trabalho), temos mulheres de diversas regiões, de vários jeitos com uma grande diversidade de cultura e conhecimento, estamos mais que aptas para a missão, podemos nos espelhar em muitas mulheres que são citadas na Bíblia, mulheres que ainda mais naquela época não podiam fazer o que faziam, mas que por amor e com ajuda de Deus fizeram e mudaram centenas de milhares de vidas.

Mulheres que enfrentaram autoridades, que defenderam o povo da opressão, que de forma muito sábia e humilde desfizeram discórdias e desejos de vingança, que questionaram leis, que clamavam por justiça e que usaram recursos intelectuais e profissionais pela segurança. Mulheres que foram usadas para combater a impunidade, lutar pela justiça, fazer o bem ao próximo.

O mundo não mudou, quem sabe está até pior, e é triste ver como estão acontecendo as coisas, como há trocas de valores, como há inversões de papel. A própria Palavra nos alerta, pois o mundo jaz no maligno, mas podemos, com a ajuda do nosso Deus, reverter esta situação.

O importante é nos colocarmos numa posição de evangelizadores, orarmos pedindo a preparação divina para um trabalho que é árduo. Minhas irmãs/ãos, somos levadas/os a tomar atitude diante dos desafios que surgem nos caminhos da missão. Precisamos ter uma comunicação clara e sem medo para o desenvolvimento do Evangelho. É fazer acontecer a fé de um jeito surpreendente, na exatidão do cotidiano!

O povo está clamando, e nós? Estamos dispostas/os a fazer como Isaías que respondeu ao chamado de Deus dizendo: “Eis-me aqui envia-me a mim”? Portanto vamos à luta irmãs e irmãos na certeza de que Deus caminha conosco.


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