Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral, Destaques Nacionais, no Cenáculo - 15/05/2013

Lançamento da Série no Cenáculo Principados e Poderes

A história da humanidade registra uma infinidade de guerras. Na própria Bíblia, temos o registro de muitas delas. Mas existe um tipo importante e especial de guerra que muitos desconhecem. Trata-se da guerra de natureza espiritual.

O apóstolo Paulo ensina que a nossa luta não é contra a carne e sangue, mas é, de fato, contra os espíritos malignos que atuam numa esfera espiritual (Ef 6.12). Isso significa que nosso adversário não é humano. Na luta espiritual, batalhamos contra o Diabo (1Pe 5.8; Ef 6.12), contra as influências negativas do mundo (1Jo 2.15-17) e contra as paixões desordenadas de nossa própria carne (Tg 1.14 e 2Pe 2.18).

A Bíblia não apenas nos fala a respeito da existência desta guerra espiritual, mas também nos ensina como combatê-la: “Embora andando na carne, não militamos segundo a carne” (1Co 10.3).

Neste livro, vamos discorrer a respeito das compreensões mais comuns acerca do que seria essa “batalha espiritual” na vida da pessoa cristã. Inicialmente, queremos deixar clara a nossa posição. A batalha espiritual consiste na luta cotidiana do cristão por resistir às tentações e todas as investidas de Satanás, mantendo a fidelidade em busca de santidade e maturidade cristã, vivendo para a glória de Deus, buscando o Seu Reino em primeiro lugar, revestidos de toda a armadura de Deus (Ef 6.10-20).

A obra está dividida em duas partes. Cada uma contém dez capítulos. A primeira dedica-se ao estudo da origem, natureza e propósito da batalha espiritual, para compreendermos melhor o seu cerne, quem são os nossos adversários e como devemos enfrentá-los. Isso nos servirá de base para analisar algumas crenças e práticas contemporâneas de batalha espiritual, que serão tema da segunda parte deste livro. Os três primeiros capítulos estão dedicados ao estudo das três maiores e mais importantes batalhas da história:

1. A batalha inicial, que aconteceu no Jardim do Éden.

2. A batalha decisiva que aconteceu na Cruz do Calvário.

3. A batalha final do Armagedom. Elas servem também como marcos que nos ajudam a compreender melhor a natureza e a dinâmica de nossas próprias batalhas espirituais.

A humanidade perdeu a primeira batalha, mas a redenção veio na grande e decisiva batalha travada na cruz. O Reino de Deus já foi inaugurado, Jesus já foi entronizado e está colocando, um a um, os inimigos debaixo de Seus pés, mas o último inimigo só será destruído em Sua segunda vinda. Até lá, há muitas batalhas a serem travadas no poder e na confiança Daquele que já venceu as trevas. Tal análise pretende nos ajudar a compreender melhor a tensão entre os anseios da nova criatura e as paixões da velha natureza humana, cujo conflito é derivado do fato de que os efeitos da grande vitória de Cristo na cruz ainda não se fazem sentir em sua plenitude. Por esta razão, nós ainda temos de lidar com os resultados danosos da derrota que a humanidade sofreu na batalha inicial e estamos sujeitos a tantos ataques e aflições.

A vitória de Cristo na cruz não pôs fim à guerra, mas nos garante a vitória. Por isso, temos bom ânimo! Ao estudar este conteúdo com cuidado, você vai receber o desafio de também posicionar-se nesta batalha, sendo chamado a vencê-la por meio do poder de Cristo Jesus.

Não apenas nos três capítulos iniciais, como também no quarto, que diz respeito à batalha de Jó, observaremos que o cerne de todas as batalhas espirituais reside no nosso relacionamento com Deus e não numa queda de braço entre as forças do bem e do mal. Embora Satanás seja maior e mais poderoso do que o ser humano, ele é infinitamente menor do que Deus. Jamais devemos nos esquecer de que há somente um único Deus eterno e soberano que domina sobre tudo e todos, inclusive sobre Satanás.

No capítulo 5, veremos que a batalha espiritual não é algo apenas individual, mas também possui um caráter solidário, social, ecológico e cósmico. Jesus veio desfazer as obras do Diabo em todas as esferas da vida.

Nos capítulos de 6 a 10, procuraremos discernir quem são os nossos verdadeiros inimigos, como atuam e com que armas devemos combatê-los.

Depois disto, já na segunda parte, passaremos a examinar diversas práticas que hoje são muito comuns no meio evangélico para ver até onde elas estão de acordo com as Escrituras. Muito do que se diz e se prega sobre batalha espiritual pode consistir em distorção dos ensinos bíblicos ou, o que é pior, da inserção de práticas estranhas à Bíblia e à nossa fé no seio do povo de Deus.

Para melhor reflexão e aproveitamento, inserimos questões que podem ser estudadas em pequenos grupos, ajudando leitores individuais e grupos a refletir melhor sobre cada tópico da obra e de sua completude. Nosso anseio é que este livro ajude você a compreender a essência da batalha espiritual e que possa também encontrar aqui respostas e recursos divinos para o enfrentamento de suas batalhas de modo que você consiga sempre se sair vitorioso, pois Deus nos chama para a batalha e nos capacita para a vitória!


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