Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013
falar de ética é evangelizar _contribuição de um estudante
Logicamente falar de ética é evangelizar.
Diante de um mundo depravado onde todos carecem da graça de Deus, torna-se necessário à evangelização da Igreja partir para o âmbito ético-moral.
Nos dias hoje vemos pessoas buscando suprir suas carências - causadas pela depravada condição e influências que o mundo oferece - sendo levadas às drogas, êxtase, brigas, imoralidades, violência, crime, e até buscando refúgio em outras religiões (fora de Cristo) que apenas aumenta o jugo e opressão da humanidade, não tendo em si o desprendimento das "coisas que perecem e para nada servem" (como disse Paulo) que somente a graça pode trazer; distanciando-se cada vez mais do amor de Cristo que salva o mundo e esclarece a plena felicidade alcançável ao homem no presente.
Essa realidade nos faz lembrar as palavras de Cristo aos discípulos: "vós sois o sal da terra e a luz do mundo", "não se põe uma candeia debaixo da cama".
Mediante isso temos o dever de esclarecer o mundo com a luz de Cristo que permanece em nós. De forma que não sejamos coniventes à presente ética depravada em que se apresenta o mundo, mas mostramos, através do testemunho e da pregação do evangelho, a real consistência do amor de Deus que se manifesta sobre nossas vidas, que nos libertou da escravidão do pecado trazendo-nos ao conhecimento de Cristo.
Ao contrário do que disse Marcos Gomes Torres em matéria publicada no site www.metodista.org.br, no sentido de amor evangelístico estar em acordo à "ação inculturada" ou mesmo "respeitar a cultura pessoal e da sociedade", afirmo que, assim como temos por tradição cristã, devemos pregar o evangelho em toda sua plenitude, de forma que nossos princípios morais não sejam relativos ao padrão ético contextual em que o evangelho se apresenta, não temendo implantar a cultura de Cristo (aculturação) sobre as depravações do mundo.
Assim como foram os apóstolos e os pais da Igreja, mantendo seus princípios éticos e zelando por uma radicalidade evangélica num contexto imoral do primeiro século, também devemos nos mostrar dignos do ônus que traz o anúncio do evangelho.
Amar a sociedade é também não deixar de apresentá-la nossa liberdade em Cristo quanto ao pecado e imoralidade, a fim de que o amor de Cristo se aperfeiçoe naqueles que, pela fé, tornam-se participantes da graça.
Quando nosso evangelismo estiver centralizado no padrão moral de Cristo, estaremos refletindo a glória de Deus e espalhando a santidade bíblica por onde passarmos.
Guilherme Estevam Emilio
Estudante de Teologia da UMESP
Sd de jovens do distrito de Campinas.