Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 13/09/2013

Faculdade Metodista em Santa Maria

Atividade realizada em parceria com entidades locais de Santa Maria teve como tema a "Negritude Brasileira: conquistas e desafios para o século XXI"

Um processo de desconstituição de práticas históricas racistas e de permanente enfrentamento. É dessa forma que o Bispo Luiz Vergílio Batista da Rosa, da 2ª Região Eclesiástica, percebe a luta contra o racismo. Em palestra realizada na Faculdade Metodista de Santa Maria, no dia 11 de novembro, durante o I Curso sobre Africanidade na Escola e no Ensino Superior e II Seminário do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da FAMES, Luiz Vergílio teve a sua fala baseada no tema "A exclusão de Adolescentes Negros na Perspectiva de Aproximação de Pressupostos Teóricos de Inclusão".

Nessa linha, abordou a questão da inferioridade racial e do trabalho de menor prestígio conferido geralmente aos afrodescendentes. "A concepção estereotipada concebe isso na vivência. Negro pode ser jogador de futebol, músico, mas não cientista. Dizer que o problema do Brasil é social e não étnico é uma das maiores mistificações que eu já ouvi", destacou.

Na busca pela desconstituição do preconceito e das mistificações, o bispo lembrou ao público, composto por professores(as) do ensino básico do Estado e município, alunos(as) da FAMES, da UFSM e integrantes do movimento negro, que a liberdade da escravatura não foi concedida e sim conquistada. "A luta contra o racismo é uma luta pela dignidade humana".

Na mesa, junto ao Bispo Luiz Vergílio, estava a Diretora da FAMES, professora Luciana Dias, que agradeceu a explanação e a pertinência do tema tratado. "A fala do bispo além de provocativa, nos emociona muito", ressaltou.

O Curso sobre Africanidade e Seminário do NEAB contou ainda com oficinas e apresentações de trabalhos e abordou a questão da negritude por diferentes aspectos no período de 10 a 14 de novembro. O evento, promovido pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da FAMES em parceria com entidades como 8ª Coordenadoria Regional de Educação, Museu Treze de Maio e Associação dos Amigos do Museu Treze de Maio, marca também as comemorações pelo mês da consciência negra.

Fonte: Boletim quinzenal da Rede Metodista de Educação.

 

 


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