Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013
evangélicos prefere pagar dízimo do que INSS
Reportagem publicada pelo Jornal Diário de S.Paulo, de 3 de maio de 2007
Pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) mostra que 12,7 milhões de fiéis dão o dízimo, contra 3,14 milhões que pagam a Previdência.
Os evangélicos pentecostais e neopentecostais preferem pagar o dízimo para as igrejas a contribuir com o INSS, diz a pesquisa. "O levantamento mostrou que os evangélicos acreditam ter mais retorno com a igreja do que com o Governo. A religião está preenchendo o vazio deixado pelo estado", afirma Marcelo Néri, coordenador do Centro de Políticas Sociais do Ibre, que realizou a pesquisa. Segundo Néri, os evangélicos dão o correspondente a 60% do dízimo total desembolsado por fiéis de todas as religiões. "E a renda deles é, em média, 30% menor do que a dos católicos".
Empregos religiosos crescem 200%
As religiões brasileiras não atraíram, nos últimos anos, apenas fiéis. A pesquisa "Economia das Religiões", do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas também mostra que o número de empregos formais em atividades religiosas cresceu mais de 200% entre 2004 e 2005. "Foram 27 mil empregos criados em 2004, com quatro mil vagas acima do número de demissões", afirma Marcelo Néri, coordenador da pesquisa. Esse aumento se deve, principalmente, à expansão de igrejas pentecostais e neopentecostais nos últimos anos".
Dízimo dá retorno? É investimento? Saiba mais na revista Em Marcha do segundo semestre de 2006. Lição "Duas moedas que valem muito", Unidade 3 (Metodismo), lição 18.