Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 13/09/2013
dia da consciência negra
No domingo 23 de novembro, as crianças da Igreja Metodista Central em Santo André puderam discutir sobre o tema Consciência Negra.
A questão foi trabalhada pela Cláudia Cezar, membro da Igreja e Coordenadora do Núcleo de Artes da Universidade Metodista de São Paulo. Contamos também, com a participação especial de um amigo africano, Watson Aila Gomes, de Guiné Bissau e aluno do curso de Direito da Universidade Metodista de São Paulo.
As crianças participaram ativamente desse momento, ouvindo sobre a história, respondendo e formulando questões.
Ao chegar à sala, as crianças se depararam com algumas bonecas negras e a turma dos Aventureiros em Missão sentadinhos nas cadeiras.
Dirigidos pela Cláudia, cantaram músicas que falavam sobre o amor de Deus, ouviram sobre a história, manusearam bonecos e revistas e tiveram um tempo para perguntas específicas ao Watson sobre seu país, seus costumes, etc. Puderam até ouvi-lo cantar uma canção em uma das línguas nativas.
Foi um momento breve, porém rico em conteúdo, diversão e aprendizado para todos nós.
Creio que este momento ficará pra sempre gravado na memória de cada uma de nossas crianças.
Elaine Cezar da Silva Moreira
Coordenação do Ministério com crianças
Igreja Metodista Central em Santo André - SP
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Dia da Consciência negra na 3ª. Região
O Brasil comemora no Dia da Consciência negra a memória de um povo que tem resistido às forças da morte. Celebra os heróis e heroínas negro/as - Zumbi, João Cândido, Luiza Mahin, Xica da Silva que deram seu sangue e seus ideais para que seus descendentes pudessem viver com dignidade e liberdade. E enaltece a força de resistência nas ações de políticos como Paulo Paim, Petronilha da Silva, Abdias do Nascimento, de artistas como Cartola, Solano Trindade, esportistas como Daiane dos Santos, e de movimentos sociais negros.
A Igreja metodista conta desde seu início no Brasil com a presença de pessoas negras, inclusive na condição de escravizadas. Muitas pessoas negras foram e são protagonistas na fundação e na história de muitas igrejas metodistas.
O Ministério AA-AFRO-3RE e a Igreja Metodista prestaram culto a Deus, o dia 23 de novembro, em referência ao Dia da Consciência Negra. A celebração foi marcada pela memória do protagonismo e da realidade do povo negro brasileiro. Foram momentos de reflexão: sobre preconceito e a discriminação em função da cor da pele, fundamentados no racismo incorporado em nossa sociedade. Momentos de inspiração e alegria: reconhecimento do amor de Deus para com todos/as. Neste dia lembramos em especial dos afro-brasileiros/as. Momento de compromisso cristão com ações de solidariedade e ações afirmativas individuais e coletivas
Momentos do Culto do Dia da Consciência Negra - Vila Mariana
Pr. Edson Cezar da Silva, da IM Vila Mariana e o pastor convidado, Marcos Davi de Oliveira |
Participação de Conjunto "Vozes de Ébano" |
Participação de Diná da Silva Branchini coordenadora do Ministério AA-AFRO-3 RE e do seminarista Roy de O. Duarte Participantes do culto
A mensagem foi proclamada pelo pastor convidado, Marcos Davi de Oliveira, e fomos inspirados pela harmonia sonora do conjunto "Vozes de Ébano". Na hora da partilha pudemos saborear um gostoso bolo de fubá acompanhado de café /chá com sabor de festa.
Outras iniciativas também ocorreram em diversas igrejas. Isto representa a ação de Deus movendo pessoas metodistas no resgate do valor de um povo que sofreu o martírio da escravização e tem se mostrado resistente contra as forças da morte.
O ministério AA-AFRO-3re convida aos/as metodistas que reconhecem a participação de membros negros na história de sua igreja, e aos/as metodistas negros/as em particular, que nos enviem relatos e informações. Este resgate histórico de personagens negros/as metodista na 3ª. Região é uma ação afirmativa que todos/as metodistas podem participar.
Se na sua igreja houve alguma atividade relacionada ao Dia da Consciência Negra nos envie informações
Contato: disilvabranchini@uol.com.br ou comunicacao3re@metodista.com.br
Texto enviado por: Diná da Silva Branchini; coordenadora do Ministério de Ações Afirmativas - AA-AFRO-3RE.