Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 04/10/2012
Conselho Mundial de Igrejas se reúne na Sede Nacional da Igreja Metodista
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Moderador do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Dr. Walter Altmann e o assessor responsável pelas comunicações de ligação para a América Latina, Dr. Marcelo Schneider, estiveram em reunião na Sede Nacional da Igreja Metodista, em São Paulo, juntamente com alguns representantes das igrejas membros na terça-feira (2).
A reunião diplomática não só teve como objetivo preparar o caminho para a 10ª Assembléia do CMI em Busan, na Coreia do Sul no próximo ano, mas também aproximar histórias da Igreja Metodista relevantes para cristãos. “Mais importante que a reunião diplomática é compartilhar testemunhos da Igreja Metodista no Brasil e na América Latina que podem refletir experiências cristãs ao redor do mundo”, destaca Schneider.
Na ocasião, o Dr. Altmann (foto ao lado) fez um balanço geral do CMI e compartilhou os preparativos para a 10ª Assembleia. “No momento temos 349 Igrejas e 560 milhões de membros. O CMI tem sido muito flexível, tolerante e entende que é uma diretriz para que as igrejas se pautem”, disse Altmann.
O Secretário Executivo do Colégio Episcopal da Igreja Metodista, bispo Stanley da Silva Moraes e a Secretária Executiva para a Vida e Missão, Revda. Joana D’Arc Meireles entregaram a Carta Pastoral “Para que Todos Sejam Um” a todos os presentes na reunião enfatizando a responsabilidade da Igreja na busca pela justiça e unidade cristã.
Atuação - O Conselho Mundial de Igrejas atua em dois cenários: dentro do Cristianismo e no diálogo entre as religiões. Mesmo não sendo o único organismo que luta pela unidade, justiça e paz, ele é o mais expressivo organismo do movimento ecumênico. Além do mais, o cristianismo também tem suas correntes teológicas e dentro delas as mais evangelicais e pentecostais que não se identificam historicamente ou doutrinariamente com a agenda do CMI que é marcada por uma reflexão bíblica com herança da participação ortodoxa e compromisso social e relevante do testemunho público.
Para o Dr. Marcelo Schneider há certas dificuldades de diálogo com algumas alas do cristianismo. “Atualmente temos visto certa dificuldade de diálogo com as correntes teológicas. O que não invalida, por exemplo, esforços onde o CMI está envolvido como protagonismo como o Fórum Cristão Global que reúne cristãos do mundo inteiro para falar de experiências simples da fé cristã”, conclui.
Representatividade - São mais de 110 países representados pelas 349 Igrejas no mundo todo. Os 560 milhões de cristãos estão inclusos igrejas mais ortodoxas, muitos anglicanos, batistas, luteranos, Metodista e Reformada, assim como muitas igrejas unida e independente. A maior fatia dessa representatividade está na África, Ásia, Caribe, América Latina, Oriente Médio e Pacífico. A ideia central é promover o testemunho social, e oferecer com uma voz profética sobre as questões urgentes de nosso tempo por meio de seus programas e atividades.
História - Conselho Mundial de Igrejas é uma comunhão de igrejas que confessam o Senhor Jesus Cristo como Deus e Salvador, segundo as Escrituras e, portanto, buscam cumprir em conjunto a sua vocação comum para a glória do único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.
É uma comunidade de igrejas no caminho para a unidade visível em uma fé e comunhão expressa na adoração e vida comum em Cristo ao seguir o exemplo deixado por Jesus relatado pelo evangelista João: "para que o mundo creia" (Jo 17.21). O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) é a maior e mais representativa das muitas expressões organizadas do movimento ecumênico moderno, cujo objetivo é a unidade cristã.
Estiveram presentes na reunião líderes da Igreja Metodista, Presbiteriana Independente, Luterana do Brasil, Católica Ortodoxa.