Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 12/11/2013

Conselho Mundial de Igrejas elege primeira mulher africana como moderadora

O Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas, fez história nesta última sexta-feira, dia 8 de novembro,  elegendo a Dra Agnes Albuom de Nairobi, da Igreja Anglicana do Quênia. Em 65 anos de história, é a primeira indicação de uma mulher africana para ocupar o cargo de moderadora do corpo diretivo do Conselho Mundial de Igrejas. Foi eleita por unanimidade para ocupar esta posição.
 
Foram eleitos como vice moderadores a Bispa Mary Ann Swenson da Igreja Metodista Unida dos Estados Unidos e o Prof. Dr. Gennadios de Sassima do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla.
 
Uma das primeiras  decisões do Comite Central do Concilio Mundial de Igrejas, e de seus 150 membros recém empossados, fizeram história na sexta-feira, elegeram a Dra. Agnes Albuom de Nairobi, da Igreja Anglicana do Quênia, como moderadora do alto corpo diretivo do CMI. Albuom, foi eleita para a posição com unanimidade de votos é a primeira mulher e primeira africana nesta posição em 65 anos de história do CMI.
 
Dois vice moderadores foram eleitos, da igreja Metodista Unida, a Bispa Mary Ann Swenson dos Estado Unidos e o prof. Dr. Gennadios of Sassima do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla.
 
“Minha oração de abertura é de que possamos avançar juntos nos próximos anos, apesar da diversidade que tem o potencial de nos dividir”,  Albuom disse logo após ser eleita... “e que o CMI continuará a ser instrumento que prove um espaço seguro para todos que possam vir compartilhar esperanças, aspirações e visões, e voz profética”. Albuom disse que voz profética é vital para “ecumenismo no século 21 e a igreja no nosso mundo hoje”.
 
Como a primeira mulher moderadora na organização no mundo todo, Albuom disse que o modelo de consenso e discernimento “ressoa muito bem com os processos de decisão feminina”cultivando cuidadosamente, ouvindo e buscando entendimento sob a perspectiva de outras pessoas.
 
Aboum serviu no Comitê Executivo do CMI, representando a Igreja Anglicana do Quênia. Ela também é consultora de desenvolvimento servindo a ambas as organizações Quenianas e Internacionais coordenando os programas de ação social para sociedades civis e religiosas através da África.
 
Albuom era presidente do CMI para a África de 1999 a 2006. Ela tem estado associada com a Conferência Pan-Africana e Igrejas membros do CMI na África. Ela é co-presidente da Religiões para a Paz e o Conselho Nacional de Igrejas do Quênia.
 
A área de trabalho de Albuom,  inclue justiça econômica, paz e reconciliação.
Gennadios, que está servindo seu segundo termo como vice moderador do Comitê Central do CMI, é professor de teologia. Ele serviu como vice moderador do CMI na Comissão de Fé e Ordem de 1998 a 2006. Ele era membro  do CMI na Secretaria em Genebra do Fé e Ordem de 1983 a 1993. Ele está envolvido em uma série de diálogos bilaterais envolvendo os Ortodoxos, os Romanos Católicos e Igrejas Luteranas entre outras.
 
Além de ser vice moderador do Comitê Central do CMI, Gennadios serviu como membro da presidência e do Conselho de Administração das Igrejas Europeias. Swanson, que irá servir também como vice moderadora no Comitê Central, foi ordenada ao ministério pela Conferencia Anual da Igreja Metodista Unida de Pacific Northwest em 1973. Swenson também serviu como pastora sênior da Primeira Igreja Metodista Unida, Wenarchee, em Washington de 1989 a 1992. Enquanto pastora ela serviu como presidente no Conselho diretor de Estupro e Violencia Doméstica, e no Conselho Diretor da Central Norte de Washington AIDS Coalisão de 1989 a 1992.
 
Foi eleita para o episcopado da Igreja Metodista Unida em 1992, na Conferencia Jurisdicional Ocidental. Ela agora serve como presidente da Igreja na Comissão Geral sobre a Unidade dos  Cristãos e Preocupações inter religiosas.
 
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