Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 06/06/2013

Confira como será a expansão do metodismo brasileiro nos próximos anos

O último Concílio Geral em 2011 determinou o avanço missionário da Igreja Metodista no Brasil. Foram aprovadas propostas arrojadas, como a que prevê a presença metodista em todos os municípios do país e a criação de Regiões Eclesiásticas em cada estado brasileiro. O conclave também definiu o caminho para viabilizar tal expansão: alcançar cidades estratégicas, de preferência com mais de cem mil habitantes, por meio de parcerias missionárias, planejamento e grupos de discipulado.

Desde o ano passado, algumas parcerias foram estabelecidas entre Regiões visando à autonomia de estados (saiba mais na edição de setembro/2012 do Expositor Cristão). O acompanhamento das ações é feito pela Câmara Nacional de Expansão Missionária, que conta com representante de cada Região Eclesiástica e Missionária e é liderada pelo bispo João Carlos Lopes.

Após reuniões de planejamento, a Câmara elaborou um documento com 40 propostas que será analisado pelo Colégio Episcopal nos próximos meses. Foram indicadas ações a curto e longo prazos para fomentar o crescimento da Igreja Metodista Marcelo Ramiro e atingir os resultados propostos pelo Concílio Geral.

O pastor Luis Carlos Lima Araújo, referência nacional para Expansão Missionária, conta que para formular o caderno com as propostas, foi elaborado um mapeamento de municípios brasileiros que não possuem Igreja Metodista, especialmente no Norte e Nordeste.

“No estado de Alagoas, por exemplo, temos apenas uma Igreja em Maceió. No Ceará, também há uma em Fortaleza. O mesmo acontece no Amapá. No Amazonas, temos apenas uma igreja e três avanços missionários. Nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, muitas cidades não têm presença da Igreja Metodista. Os desafios são grandes”, relata o pastor Luis Carlos.

Em contrapartida, na 1ª Região Eclesiástica, que abrange o estado do Rio de Janeiro, a missão metodista encontra-se em plena expansão. De acordo com a Câmara Nacional, dos 92 municípios fluminenses, apenas três não têm Igreja Metodista.

“Estamos experimentando uma grande paixão missionária. O Senhor tem feito coisas tremendas e certamente está preparando algo ainda mais formidável para o trabalho missionário metodista”, declara o pastor Ronan Boechat de Amorim, representante carioca na Câmara Nacional.

Propostas - Parte das alternativas encaminhadas ao Colégio Episcopal busca promover capacitação e despertamento missionário entre os/as metodistas. Será avaliada a realização de um Congresso Missionário Nacional, a criação de um manual de evangelização, cursos de treinamento para vocacionados e a concepção de um Pacto Missionário Nacional.

Metas missionárias também podem ser aprovadas em nível nacional. Uma delas estimula cada distrito a abrir, no mínimo, um novo trabalho missionário a cada dois anos. A Campanha Nacional de Oferta Missionária pode ser ampliada, contemplando também alvos especiais para abertura de novas igrejas em Regiões Eclesiásticas, além das Missionárias.

Autonomia - O último Concílio Geral também aprovou por unanimidade a autonomia da Região Missionária do Nordeste – Remne. Será um processo de 10 anos (a contar da aprovação), mas já a partir do próximo Concílio Geral, em 2016, a Remne se propõe a começar o processo para desonerar a área nacional.

Para alcançar o objetivo, a liderança da Remne se propõe a abrir pelo menos um novo trabalho metodista por ano, em cada um dos sete distritos. Ainda neste semestre, o metodismo deve chegar a duas cidades nordestinas - Feira de Santana/BA e Sobral/CE, por meio de grupos pequenos.

“É um trabalho formiguinha. Queremos criar laços por meio do discipulado. É certamente uma estratégia que dará muito certo!”, confia o pastor Dilson Soares Dias, secretário de expansão missionária da Remne.

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