Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013

Como trabalhar com a juventude?

            Como Trabalhar com a Juventude?

 

TFoto: José Geraldo Magalhães Júnior

 "às vezes é preciso quebrar alguns telhados".

A oficina sobre "Como Trabalhar com a Juventude?" Ministrada pelo pastor da Quarta Região Moisés Abdom Coppe, teve cerca de 20 pessoas inscritas. O pastor que trabalha com a juventude de várias regiões diferentes há vinte anos, tanto na igreja local, regional e nacional, iniciou sua oficina fazendo a leitura do texto de Lucas 5. 17. "O texto conta a trajetória de um paralítico que foi guardado por alguns amigos" afirma o pastor que não se preocupou em fazer uma exegese do texto lido, mas chamou à atenção sobre o diferencial: "às vezes é preciso quebrar alguns telhados". Fez menção as mudanças paradigmáticas no contexto pós-moderno, citando o conferencista Ricardo Gondim que palestrou pela manhã sobre o tema da pós modernidade. "A juventude está no foco de toda a ideologia de mercado!" Para ele "é preciso encontrar algumas possibilidades diante da criatividade; é fazer o que não se costuma fazer sempre". Outro desafio proposto pelo pastor, foi de estabelecer diálogos com os jovens a partir de temas que normalmente pouco se fala na igreja: a sexualidade. "É necessário abrir para o diálogo! A conversa informal ajudará na transformação do trabalho com a juventude de macro para micro. Essa possibilidade de trabalhar em micro cria uma proximidade maior diante dos jovens e juvenis de nossa igreja, isso faz com que eles não se sintam traídos".

O pastor relembrou também, o contexto histórico vivenciado pela Mocidade da Igreja Metodista Central de Juiz de Fora. No final da década de 40 alguns jovens daquela comunidade foram desafiados na época, a estar abrindo uma escola dominical no bairro Benfica, zona Norte da cidade. O que mais tarde tornou-se Igreja Metodista em Benfica. "A juventude daquela época estava pensando além das coreografias e louvores" afirma o pastor, mencionando que a igreja é formada por outras pessoas, por exemplo, mulheres, idosos e crianças. "O que está em evidência não é o substancial, mas a juventude caminha nesse terreno gelatinoso e, por essa razão é preciso ser criativo".

José Geraldo Magalhães Júnior

 


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