Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013

comissao pastoral da terra

Pastora metodista Nancy Cardoso Pereira é integrante da coordenação nacional da entidade

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) recebeu nesta terça-feira, 5 de dezembro, o Prêmio Combate ao Trabalho Escravo 2006, na categoria Instituição, em reconhecimento às suas ações para a redução na incidência de trabalho escravo. A  solenidade de entrega foi realizada em Brasília, Distrito Federal, no  auditório da Procuradoria Geral do Trabalho (Setor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco L), às 17h30. Um dos coordenadores da Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Escravo da CPT, frei Xavier Plassat, representará a Pastoral da Terra.

Também serão premiados o jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto, na categoria Personalidade, e os jornalistas Ricardo Mendonça e Ana Aranha, da revista "Época", como autores das melhores reportagens sobre o tema publicadas em 2005 e 2006.

O Prêmio é um reconhecimento oficial dos esforços realizados no Brasil para enfrentar o trabalho escravo e foi instituído por cinco entidades envolvidas nessa luta. São elas a Organização Internacional do Trabalho (OIT), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e a Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE).

Cada um dos vencedores receberá uma estatueta, doada pelo artista plástico Elifas Andreato, e R$ 5 mil (cinco mil reais). O anúncio da premiação foi realizado no dia 1º de dezembro.

Iniciativas

Para ajudar no combate ao trabalho escravo, a CPT desenvolve diversas ações, como a denúncia, o encaminhamento do trabalhador submetido a estas condições e o levantamento de dados desta realidade. Um dos primeiros casos denunciados pela CPT, que envolvia 600 trabalhadores, foi o da fazenda Vale do Rio Cristalino, da Volkswagen, no sul do Pará, em 1984. A solução só veio depois que o caso foi denunciado para a imprensa nacional e internacional. Em 1997, a CPT, procurando articular as suas estratégias para a redução do trabalho escravo, criou a Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, que hoje realiza um trabalho preventivo, de denúncia e mobilização para a mudança da legislação brasileira. Atualmente as parcerias com outras entidades são inúmeras.

Fonte: Assessoria de Comunicação da CPT


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