Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 13/09/2013

Clamor pela paz no Rio de Janeiro

Um clamor pela paz no Rio de Janeiro aconteceu no dia 26 de novembro, na Catedral Metodista do Rio de Janeiro. A convocação a oração, feita pelo bispo Paulo Lockmann, foi atendida por diversos pastores dos distritos do Catete e Cascadura, além de contar com a presença de vários leigos. Outras regiões eclesiásticas também estiveram juntas em oração naquele dia.

Apesar da aparente situação de tranqüilidade que se segue, o bispo Paulo Lockmann continua convocando a Igreja a permanecer em oração pela paz. Para isso, orientou a todas as Igrejas Metodistas do estado a promoverem vigílias e momentos contínuos de oração pela mesma causa.

O bispo Paulo Lockmann conduziu a reunião de intercessão e clamor, baseando a sua reflexão bíblica no texto de II Coríntios 1. 3 a 7. Os motivos principais de oração foram pela comunidade de Vila Cruzeiro e complexo do Alemão; autoridades civis e governamentais, para que elas tenham sabedoria; e pelas igrejas instaladas nessas comunidades. Além de motivar outros encontros de oração, como vigílias, o bispo Lockmann também propôs que a Igreja no estado envie cartas e e-mails de solidariedade às comunidades metodistas que sofrem com a opressão do tráfico de drogas.

Durante cerca de uma hora, os presentes realizaram orações em duplas e intercessão em conjunto. A pastora Lidia Moreira, titular da Igreja Metodista em Vieira Fazenda , no Jacarezinho, representou todos os clérigos que atuam em áreas de favelas. Com imposição de mãos, os presentes oraram por ela.

A guerra no Rio
Na última semana o Estado do Rio, com mais intensidade na capital e cidades próximas, passou por uma forte onda de violência. Vários veículos foram incendiados, além de cabine da Polícia Militar e estações de trem.

O primeiro ataque ocorreu ainda no domingo, dia 21, quando seis homens armados de fuzis incendiaram dois carros na Linha Vermelha, importante via expressa da cidade que liga os municípios do Rio de Janeiro e São João de Meriti. Na ação, um carro da Aeronáutica foi atingido, mas ninguém ficou ferido. A partir daí, o que se seguiu foi uma série de atentados sem hora e local para acontecer, aterrorizando toda a população refém de bandidos.

Pela primeira vez com tanta rapidez uma resposta foi dada e as três forças armadas, homens de batalhões especiais e as polícias do Rio se uniram e ocuparam o Conjunto de Favelas do Alemão, onde posteriormente será instalada mais uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).  Na segunda-feira, dia 29, mais de uma semana após o início dos conflitos, o Rio começa a respirar com mais calma. Com a favela da Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão dominados, após anos sob a ditadura de marginais, a população local, que acenou durante toda a operação com panos branco clamando por paz, também começa a voltar à rotina.

Apesar da retomada de aparente paz, o coronel Lima Castro, Relações Públicas da PM, afirma que a varredura no Alemão pode durar dias. Cerca de 200 criminosos ainda podem estar no local. Continuemos em oração.

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