Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013

BOLETIM MAIO 2006

Mulher/mãe

 "Por esse menino orava eu; e o Senhor me concedeu a minha petição que eu lhe tinha pedido. Pelo que também ao Senhor eu o entreguei...". 1 Sm 1.27,28

 

Não é difícil tentar visualizar uma mulher de joelhos diante do altar, pois essa sempre foi uma prática comum às mulheres de Deus; não é difícil pensar que uma mulher fosse capaz de abrir seu coração de forma tão intensa diante de Deus a ponto de ser confundida pelo sacerdote, pois na sua forma espontânea de ser, a mulher muitas vezes é lida de forma errada; não é difícil imaginar que ela fosse capaz de entregar o filho recebido como resposta de oração depois de tanto tempo de busca, pois muitas mulheres têm entregue seus filhos a Deus, a projetos e sonhos pessoais. Difícil talvez seja constatar que ela foi capaz de entregar seu filho aos cuidados de um sacerdote que não soube criar e orientar de forma correta nem seus próprios filhos, senão pelo fato de reconhecermos que ela entendia que Deus que estava comprometido com ela e com o seu filho, e que era no templo que ele conheceria a Deus e aprenderia a ouvir a sua voz.

Essa é Ana, mãe de Samuel, uma mulher/mãe que, numa atitude de fé, busca em Deus a realização de seus sonhos para si e para seus filhos, e que tendo o zelo de uma vida de ad-oração, terá filhos como resposta de Deus.

Amados e amadas, vamos orar, adorar, buscar a face do Senhor e nossos filhos e filhas serão resposta de oração. Homens e mulheres comprometidos com Deus para fazer diferença em sua geração.                                                     

                                         Soraya Junker 


ESTUDOS

 

SOBRE ORAÇÃO

 

"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou.

Permanecei, pois, firmes e não vos submetais,

de novo, a jugo de escravidão." Gl.5.1

 

Amada igreja de Cristo Jesus, resgatada, comprada pelo Seu Precioso Sangue, portanto, livre, liberta, para não mais andar sob nenhum tipo de jugo, mas, comemorar essa liberdade com muito gozo, com muito júbilo, por esse ato indescritivelmente insubstituível e eterno!

Três grandes lições podemos aprender nesse texto:

1- Para liberdade: Essa ação libertadora nos dá pleno direito de entrar na Santa presença do Pai, não porque somos santos, mas, porque somos perdoados e aceitos pelo beneplácito da Sua Soberana Vontade. Estamos portanto livres de toda forma de pecado, bem como de toda acusação do inimigo das nossas almas, para vivermos tão somente para Ele.

2- Permanecer: Devemos permanecer com muita firmeza nessa ação salvífica, sem vacilar nem para a direita nem para a esquerda, mas olhando unicamente para Aquele que é o Autor e Consumador de tão grande e sobrenatural obra, até incompreensível para a nossa mente finita e limitada.

3- Por último, o texto nos exorta a jamais, nunca mais mesmo, em hipótese alguma, sermos outra vez subjugados a nenhum tipo de escravidão, seja ele o dinheiro ou alguma posição de destaque ambicionada pelo orgulho humano, ídolos que tomam conta da mente, subjugam e escravizam de maneira muito cruel, que arrastam a todo tipo de desobediência e infidelidade.

Quando o Apostolo Paulo diz "de novo", é porque essa era a nossa vida antes. Como podemos voltar a uma vida escrava de tudo que atormenta e angustia, que traz todo tipo de infelicidade, depois de conhecer o que é ter uma verdadeira e abundante vida em Cristo Jesus?

Não, amados, esse é um tempo de liberdade, de júbilo, de regozijo, de alegria e gratidão, de um valor incalculável.

Vivamos, pois, para a honra, louvor e glória do nosso Deus e Eterno Pai.

 

No amor de Cristo,

Zayda Barbosa Agra

 

SOBRE INTERCESSÃO

 

No texto anterior falamos sobre lugar e nosso compromisso de interceder. Não podemos negar o efeito que causa a oração de um justo em casa, no trabalho, na cidade, no país. Quero lhes falar sobre a necessidade de discernirmos e intercedermos por "ambiente". Principalmente o espiritual. E embora os associemos a seguir a figuras geográficas, podem ser percebidos nos nossos lares, igrejas e outras áreas de convívio, até mesmo no nosso interior.

 

a- Devemos discernir ambientes espirituais: Discernir quando um ambiente não está favorável à manifestação da presença de Deus para combatê-lo em oração intercessória, repreendendo incredulidade, indisposição, pecado e coisas semelhantes essas. Podemos "derrubar" um ambiente contrário por meio de intercessão para construir um ambiente de fluência da ação do Espírito;

 

b- Devemos discernir o ambiente de prova, como deserto ( Dt. 8.2). Muitos são os crentes que estão passando pelo ambiente espiritual do deserto. Deserto nos remete à sequidão, mas também à provisão extraordinária. Discernir o ambiente de deserto em nossas vidas e/ou comunidades deve gerar em nós o desejo de buscar a manifestação extraordinária de Deus. O espírito leva ao deserto, como fez com Jesus, para nos provar e nos aprovar;

 

c- Devemos discernir ambiente de cova ( Dn.6.16) e fornalha( Is. 48.10; Dn. 3.19). Não estou falando somente das muitas tentativas de satanás contra nós, reconhecendo que ele veio para roubar, matar e destruir, mas das muitas investidas que vêm contra nós com o intuito de pôr a prova nosso testemunho, como foi com Daniel e seus amigos; pôr a prova nossa fidelidade a Deus. Precisamos discernir esse tipo de ambiente para clamar por livramento;

 

d- Devemos repreender ambiente de luta: Egito, Massá e Meribá (Ex. 17). Precisamos discernir ambientes que se formam a partir da contenda e da murmuração nas nossas vidas, lares e igrejas, pois isso nos impede de perceber a manifestação da glória de Deus. Devemos discerni-los para combatê-los, vigiando sobre nossa própria língua, vigiando para manter um espírito de gratidão.

Que possamos crescer na dinâmica da intercessão ao mantermos os olhos e coração abertos para discernir e usufruir os ambientes espirituais favoráveis, e discernir e combater ambientes contrários.               Soraya Junker

 

SOBRE BATALHA ESPIRITUAL

 

LUTANDO CONTRA O PECADO

 

No estudo anterior, eu disse que o nosso desafio era o de permanecer firmes na batalha. Algumas pessoas questionam-me: "Devo permanecer firme em que batalha?" Minha resposta é de que devem permanecer firmes na batalha contra o pecado. É através do pecado que Satanás, hábil estrategista, consegue derrotar o ser humano e afastá-lo do Senhor (Is 59.2).

 

Acredito que posso afirmar que estamos em guerra contra o pecado, não seria exagero nenhum de minha parte, pois a Bíblia está repleta de citações em que o homem se perdeu por pecar contra Deus, como exemplo: Adão  Gn 3; Caim  Gn 4.1-16; O Ser Humano com ser corrupto  Gn 6.5-13; Sodoma e Gomorra  Gn 18.20-21; 19.13, 23-26. Poderia continuar citando mais algumas situações, entretanto creio que já entenderam a minha afirmação.

 

O pecado é um dos maiores vilões nesta batalha, pois ele tem a seu favor o concurso de nossa vontade carnal, que é muito inclinada para o pecado (Gl 5.19-21). Satanás, sabendo disto, não perde tempo em aguçar e fazer aflorar os desejos carnais que trazemos em nós, visando nos levar ao pecado.

 

O pecado nos derruba porque ele está em guerra contra a retidão. "... desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta"  Hb 12.1b. A proposta do apóstolo Paulo é para que consigamos nos livrar do pecado para sermos boas testemunhas a todos aqueles que nos observam. Precisamos aprender a guerrear contra o pecado, senão ele facilmente nos oprimirá e nos vencerá.

 

Necessitamos declarar guerra contra o pecado. Hb 12.4 diz: "Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue". Este versículo sugere peleja, as palavras grifadas são termos empregados por quem se encontra em peleja e quer a vitória. Acredito que este seja o seu caso, não é mesmo? Para nos animar e levar-nos à vitória temos um Grande General; assim, lutamos olhando para o Senhor Jesus Cristo  Hb 12.2.

 

Rev. JC Peres- . IM Tucuruvi.


Ad-Oradores em ação

2º Ad-Oração

Fomos lavados pela Água da Palavra

 

Nos dias 5, 6 e 7 de maio um grupo de 150 intercessores e adoradores estiveram reunidos no retiro Regional para orar, adorar e compartilhar. Contando com as presenças do bispo Adriel, Pr. Adhemar de Campos, Pr. Marcos Julião, Evang. Edson Teixeira e Ministério Toque de Poder como ministrantes, o evento decorreu num clima de muita alegria e liberdade, como fruto da ação do Espírito por meio da Palavra.

 

"...Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou pr ela, para  a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra." Ef 5.25,26.

 

As Escrituras revelam que isto faz parte da dinâmica ação de Jesus sobre a vida da Igreja, e é possível a quem está sendo preparado como "noiva" para o encontro com o "Noivo".

 

Focados na Palavra, os ministrantes do Ad-Oração, exortaram, consolaram e edificaram os presentes, compartilhando entendimentos, experiências, conhecimento, visões e revelações, a partir da Bíblia, sobre a caminhada cristã e seus grandes e muitos desafios.

 

Momentos de louvor, intercalados por momentos de intercessão, foram alinhavando todo o encontro como uma "rede" desafiada a fazer a diferença no âmbito pessoal, familiar e da igreja local.

 

A presença de irmãos e irmãs de 3 regiões eclesiásticas, num total de 36 igrejas representadas, confirmou no coração da liderança do Encontro que esta é a direção. "Eis que vêm dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor." Amós 9.11

 

Por fim, o compromisso de viver e vigiar para fazer diferença, é a marca que permanece sobre cada um de nós.

 


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