Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 20/09/2013
açucena história
Como nasceu a Turma dos Aventureiros em Missão e a Açucena, uma criança guarani metodista
Uma turma metodista de muitas "mães" e muitos "pais" para abençoar a vida das crianças
Roséte de Andrade (Coordenadora do Departamento Nacional de Trabalho com Crianças até setembro desse ano de 2007)
Em 2003 a Igreja Metodista recebeu alguns membros especiais: uma turminha muito legal formada por cinco crianças bem diferentes entre si e grandes amigos também.
Esta garotada, conhecida por Aventureiros em Missão, nos acompanha desde então, partilhando suas aventuras e descobertas e nos propondo brincadeiras e desafios. É uma turminha bem brasileira e com certeza você se identificará com eles.
O nascimento da turminha, ou melhor a sua descoberta pois estava adormecida nos corações e mentes de todos(as) que participaram de sua criação foi um exercício criativo muito especial. Eles são fruto das Oficinas de histórias promovidas pelo Departamento Nacional de Trabalho com Crianças que contou com a participação de Ana Eloisa Santana, Dea Kerr Afinni, Elci Lima, Elizete Loureiro Reis, Elizete de Carvalho, Neusa Cezar, Phillys Reily, Roséte de Andrade, Rute Moraes, Telma Cezar e Silvio Motta, criador da arte.
Já a Açucena, a menina guarani metodista, nova personagem que entrou na turma a partir de outubro de 2007, nasceu dos traços do Rev. Sílvio Gonçalves, pastor metodista na II Região Eclesiástica, a pedidos da Pastora Deise Coimbra e Janaína Cavalcante (pessoas maravilhosas que trabalham com crianças nas Regiões Nordeste e Amazônica). Também colaboraram as pesquisas do Pastor Ronan Boechat de Amorim, um colaborador assíduo do Departamento Nacional de Trabalho com Crianças. A definição final da "história" pessoal e do "figurino" da menina Açucena foi uma contribuição de Roséte de Andrade, então coordenadora do Departamento Nacional do Trabalho com Crianças. |
Sua história, que orientará sua presença e relacionamentos com os demais personagens da Turma dos Aventureiros em Missão é:
AÇUCENA
Açucena é a nova integrante da turma dos Aventureiros em Missão.
O nome "Açucena" significa "singela" ou "branca flor". Na verdade é o nome de uma flor que ela usará estampada em suas roupas.
Ela é uma criança brasileira indígena guarani, filha de um casal indígena e neta do primeiro pastor metodista indígena (aqui uma homenagem explícita ao Cizi Manduca da REMA). Além do avô, seus pais também são metodistas e militantes da causa indígena.
Açucena veio com os pais de uma reserva em Rondônia para trabalhar na aldeia indígena muito pobre localizada na periferia da cidade onde a turma vive. O pai de Açucena é professor e a mãe é médica, e o trabalho deles na aldeia é criar um posto de saúde e uma escola primária onde os índiozinhos reaprenderiam a língua guarani e os costumes indígenas. Como na aldeia ainda não há uma escola, Açucena estuda na escola da turma dos Aventureiros e aos domingos, vai com seus pais à igreja metodista onde também participam as crianças da turma.
Açucena seria da mesma idade das outras crianças. Tem um animalzinho de estimação: uma linda e querida cachorrinha vira-lata chamada "Moema" que quer dizer "aurora". Tem um irmãozinho ainda bebê... a aldeia onde vai viver é pobre, fica na periferia da cidade, aculturada (com TV e tudo) e as demais crianças indígenas, como acontece nas aldeias próximas dos grandes e médios centros urbanos, se parecem com as demais crianças pobres da periferia.
Açucena gosta de esportes, sobretudo nadar e jogar futebol. Quando "crescer" quer ser médica veterinária para cuidar dos animais e ser cantora... pois adora cantar e fotografar. Coleciona fotografias e ilustrações de animais de todo tipo e de todo planeta.
A primeira criança que ela conheceu fora da aldeia onde veio morar é o Zeca, que conheceu quando seus pais vieram à cidade fazer a matrícula da Açucena na escola. E o Zeca é quem a apresenta à turma e procura incluí-la no "novo mundo" onde Açucena veio morar com a família. E Açucena levará a turma, e com ela todas as crianças do Brasil, a conhecer o "mundo indígena" com suas riquezas, tragédias e oportunidades para se viver o amor de Deus.
Extraído do site www.metodistavilaisabel.org.br