Publicado por José Geraldo Magalhães em Geral - 27/04/2012

5º EAD Encontro de Mulheres Metodistas à Distância

“NOSSAS RAÍZES... NOSSO COTIDIANO!”

Pólo Volta Redonda

No dia 14 de abril de 2012, estivemos reunidas/os via satélite por todo o Brasil e também no exterior, para participarmos do 5º EAD. Uma oportunidade única, onde mulheres e homens de toda parte do país puderam participar. Tivemos a participação de mais ou menos 5.300 pessoas que estiveram reunidas em 102 lugares diferentes.
O Tema deste 5º Encontro foi baseado no texto bíblico do Salmo 78. 3-4: “O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez”.
A transmissão começou às 10h nos estúdios da UMESP com a Oração da Manhã, dirigida pela revda Margarida Ribeiro, abrilhantada pela música ao teclado pelas mãos abençoadas da Lizete Spindola. Palavra de saudação e esclarecimento sobre o trabalho do Centro Otília Chaves junto à Confederação de Mulheres, pela revda Suely Xavier, ambas coordenadoras do Centro Otília Chaves e também palavras de saudação da presidente da Confederação de Mulheres, Sonia do Nascimento Palmeira e da Bispa Marisa de Freitas (Bispa Assistente da Confederação).
O primeiro estudo na parte da manhã foi dirigido pelo Professor da Faculdade de Teologia, Reverendo José Carlos de Souza da Igreja de Jardim Colorado em São Paulo, sobre “Nossas Raízes”. Muito interessante porque ele começou dizendo o seguinte: “muita gente considera que as raízes do metodismo estão nas mãos dos irmãos Carlos e John Wesley, porém é um erro, não foram só eles, muitas pessoas ajudaram a construir esta obra que revolucionou a sociedade inglesa no século 18, a Inglaterra Rural.” Naquela época, disse ele, era cada qual no seu lugar. Às mulheres e crianças não se davam oportunidades, elas estavam ligadas somente aos afazeres domésticos. Até nas orações as pessoas eram separadas por classe como, por exemplo: “abençoe os nobres, fidalgos e latifundiários, e nos ajude a manter o nosso lugar”. No final do século já era bastante diferente, as cidades cresceram, mas nem sempre as mudanças foram para o melhor... E as Igrejas não souberam enfrentar essa situação. O povo metodista não foi chamado para formar uma nova seita, disse ele, mas para transformar a nação e espalhar a santidade bíblica pela terra e desenvolver o amor incondicional. O movimento metodista inclui pessoas e grupos excluídos da sociedade, como mulheres, pobres, crianças e idosos. Foi um movimento inclusivo, não foi só dos irmãos Wesley, mas de todo o povo. Não foi só de leigos, mas também de laicos. O objetivo era ir onde o povo estivesse. O Revdo. José Carlos também ressaltou o papel decisivo das mulheres neste movimento e destacou as palavras de “Mary Bozanquet”: “nem todas são chamadas para falarem em público e nem os homens o são, porém, algumas têm um chamado extraordinário para esta função, e ai daquelas que não obedecem.”

Juiz de Fora Valparaíso

Em seguida a Revda Margarida Ribeiro fez o estudo sobre “Mulheres Metodistas Brasileiras”, baseado no livro de Lamentações de Jeremias 3: 21. Foi um momento de trazer à memória e ao coração a história de mulheres que de alguma forma marcaram a história do metodismo, como a mulher anônima, negra, que não sabia ler, mas organizou um estudo bíblico em sua casa. Ela pedia que alguém lesse um trecho da bíblia e em seguida fazia a interpretação. Outras mulheres em destaque foram chamadas de “visitadoras” como Amélia Helen e suas companheiras, que apresentavam a Bíblia na casa das pessoas a quem visitavam e ficaram conhecidas como “as mulheres da bíblia”. Também as chamadas “Educadoras, pois saiam alfabetizando através da palavra de Deus. E por fim, a revda Margarida se superou falando de “nos trilhos da vida com Otília Chaves, com a ilustração de um trem no vídeo, desde Minas Gerais (Tombos de Carangola) e toda a sua trajetória por São Paulo, 1929 quando foi criada a revista Voz Missionária, 1930 quando participou do 1º Concílio Geral, Estados Unidos e Rio Grande do Sul, até 1952 quando ela foi eleita Presidente da Federação Mundial deSenhoras .

Aracajú Ibiporã

No período da tarde tivemos as palavras de saudação do Rev. Paulo Garcia da Faculdade de Teologia, do Prof. Márcio Moraes (UMESP) e da Revda. Amélia Tavares (Revista Voz Missionária).
Logo após, a palestra da Psicóloga Janice Bicudo da Igreja de Campinas, que falou sobre “Nosso cotidiano... família cristã”, ou seja, “família cristã e seus desafios na modernidade”. Falou sobre relacionamento e citou que, desde que nascemos, imediatamente começamos a nos relacionar, pois para nascermos é preciso sairmos do confortável, do quentinho e passarmos pelo canal apertadinho, pelo sangue e sairmos em direção à vida.
Muito bom também foi a participação da Profa. Gláucia da Igreja de Vila Floresta, São Paulo, com dinâmicas de descontração nos intervalos das palestras.
Em todas as palestras houve participação ao vivo com muitas perguntas sobre os temas.
Se alguém não teve a oportunidade de participar desta vez, terá a oportunidade de participar do 6º EAD, dia 25 de agosto de 2012. Aguardem!Agradecemos à Deus que tem abençoado esta parceria entre a Confederação de Mulheres, o Centro Otília Chaves e a UMESP.

Catete Nova Iguaçú

Depoimentos:

"Quero aqui expressar minha gratidão à Deus e ao Centro Otília Chaves por esta iniciativa em nos oferecer estes cursos à distância. Foi o primeiro ano que consegui levar mulheres da minha igreja a participar do encontro, foi bênção, estávamos em 25 mulheres, elas gostaram e já se comprometeram em participar do próximo em agosto. Deus abençoe a vida de vocês e demais irmãs e irmãos envolvidos. Maria Aparecida Cata Preta" (Uberlândia)

Ibiporã Piracicaba

"Tivemos um dia maravilhoso de crescimento na fé e na comunhão. Agradecemos a Deus, ao Centro Otília que juntamente coma Confederação de Mulheres por essa iniciativa. Que Deus continue lhes abençoando. Sumair Paulina de Freitas" (Ibiporã-6ª Região).

Aporá Marcos Freire - Sergipe

"As mulheres estão maravilhadas, pois é a primeira capacitação que fazemos no nosso templo. Temos irmãs visitantes de outras Igrejas; nossa irmã Josefina Alves da Igreja Batista e nossa irmã Ana Paula da Igreja Plenitude da Vida". - Irmãs de Aporá-Remne

Ji-Paraná Porto Velho

"O conteúdo das palestras foi muito bom e de grande importância para a vida das mulheres". - Cláudia (Ji-Paraná- REMA)
"Ficamos alegres ao tomarmos conhecimento de tantas mulheres metodistas no nosso Brasil que assumiram a missão de levar vida abundante de Cristo a tantos lugares pequenos e esquecidos. É motivo de ânimo para nós". - Sonia Palmeira - Presidente da Confederação

Canoas Ibiporã

"Acho o EAD muito interessante, uma vez que oportuniza irmãs que não têm recursos a participarem de uma capacitação fora da sua cidade ou estado. É um meio maravilhoso de instrução nos dias de hoje. O assunto foi muito interessante, pois metodismo sempre está em ordem conhecer mais, já que é da nossa identidade que estamos falando e reforçando o entendimento do que é ser metodista. Eu parabenizo a iniciativa, pois com isso as mulheres lá no interiorzão também aprendem. E receber isto tudo com um custo menor é bom demais. Os demais assuntos também foram marcantes e a história de Otília chaves é uma inspiração para nós, vamos pegar carona neste trem. Os testemunhos, fotos e perguntas, penso que deveriam ter um espaço maior para que possam ser respondidas tantas quantas forem enviadas. Muito bom mesmo, e precisa alcançar todos os seguimentos da Igreja como ministérios, lideranças, jovens, adultos e pastores. O meu estava lá." - Antônia (Remne)

Demais fotos:

     Itapoã                                                                              Itapoã


Parque S. José                                                                       Salvador